A última reunião do executivo de Tomar ficou marcada por duras críticas da oposição ao resultado da prestação de contas no exercício autárquico de 2021. Anabela Freitas (PS), presidente da autarquia, não escondeu a satisfação de apresentar cerca de 31 milhões euros em receitas e 29 milhões em despesas, resultados que contribuem para o alcance de um balanço positivo. A autarca referiu ainda que, no ano passado, o município conseguiu atingir uma taxa de receita de 91,8% e de despesa de72,6%.

Embora haja motivos para sorrir, em termos de números, os documentos em análise foram aprovados apenas pelos votos da maioria socialista, uma vez que os três vereadores do PSD (Partido Social-Democrata) votaram contra e apresentaram uma declaração de voto.

Lurdes Ferromau Fernandes utilizou argumentos fortes para classificar a gestão socialista, apelidando-a de “anémica” e que utiliza “políticas discriminatórias” e de favorecimento.

Artigo desenvolvido na próxima edição impressa de O MIRANTE