Comerciantes querem mais estacionamento
Obras de requalificação urbana no Entroncamento motivam protestos
As placas de estacionamento proibido, recentemente colocadas na Rua António Lucas, no Entroncamento, motivaram o protesto dos comerciantes daquela artéria. Segundo eles, desde que se iniciaram os trabalhos de requalificação da envolvente ao mercado diário que as vendas tiveram quebras acentuadas. E a proibição de estacionamento vai agravar a situação. Mas a câmara não parece disposta a ceder às pretensões dos lojistas.Carlos Mateus, proprietário de uma loja naquela rua, foi o porta-voz dos subscritores de um abaixo-assinado apresentado na reunião camarária de segunda-feira, 23 de Agosto. Os dezasseis comerciantes que assinam o documento pedem que sejam retiradas as placas enquanto o novo parque subterrâneo não estiver construído e que sejam fixados sinais de proibição de estacionamento além de uma hora.“Já encerraram quatro estabelecimentos comerciais e houve uma redução de 11 postos de trabalho”, afirmam os comerciantes atribuindo as causas desta situação às obras de requalificação. E acrescentam que “com a conclusão das obras na Rua António Lucas e a possibilidade de estacionar notou-se uma ligeira subida nas vendas”. Mas “com a colocação dos sinais de proibição nessa mesma zona e os agentes da PSP a autuarem todos os que nela estacionam os clientes já nem aparecem”, lê-se no abaixo-assinado.A câmara não se mostrou muito sensível aos argumentos dos comerciantes, embora “vá analisar o problema”. Para o presidente do município, Jaime Ramos (PSD), não há grande fundamento na argumentação porque a cerca de 150 metros da rua António Lucas existe um parque de estacionamento com mais de 100 lugares vagos. Por outro lado, a chegada de material urbano, bancos e floreiras, para aquela artéria, que é pedonal, inviabiliza a possibilidade de estacionar. “Não podemos permitir que haja estacionamento pelo meio dos bancos e floreiras que estão a chegar a qualquer momento”, afirma Jaime Ramos. A mesma posição foi defendida pelo vereador socialista José Eduardo Fanha Vieira.
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