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Obras já voltaram de férias

Obras já voltaram de férias

Empreitada no centro de Santarém deixa cidade num pandemónio
As obras de requalificação do Largo Cândido dos Reis, no centro de Santarém, estiveram paradas na semana passada, para férias dos funcionários da empresa de construção que ali está a intervir. A empreitada foi retomada esta segunda-feira, mas algumas situações que têm motivado críticas da população e de alguns autarcas mantêm-se. Designadamente a falta de informação aos munícipes sobre o que ali está a ser feito e o prazo previsto de execução.Na reunião de câmara de segunda-feira, o próprio presidente do município, Rui Barreiro (PS), em resposta ao vereador da CDU José Rui Raposo, admitiu que “já lá deviam existir painéis informativos” e que “as obras careciam de mais informação”. Uma situação que deverá ficar colmatada esta semana, conforme referiu ao nosso jornal o vice-presidente da autarquia. Manuel Afonso (PS) garante que tentou mandar fazer as placas mas não encontrou gráficas disponíveis para executar esse trabalho devido a férias do pessoal.A intervenção no Largo Cândido dos Reis - que integra um projecto mais amplo que pretende a requalificação urbana de toda a zona da Avenida Sá da Bandeira até ao tribunal – começou com a remodelação da rede de esgotos na primeira quinzena de Julho. O trânsito foi condicionado, devido ao corte de um troço da Avenida Sá da Bandeira por onde se fazia a maior parte do escoamento de viaturas na zona, mas aos cidadãos a informação apenas foi chegando pelos jornais, já que no vasto perímetro de intervenção não se encontra qualquer esclarecimento.A implantação da nova rede de saneamento foi executada pela câmara, mas a construção da rotunda é da responsabilidade do grupo Imocom e insere-se no pacote de contrapartidas pela construção, nas imediações, do centro comercial W Shopping.As condicionantes ao tráfego têm afectado a circulação e é previsível que a situação se agrave com o início do ano lectivo, marcado para 16 de Setembro. Até lá, Manuel Afonso diz que deverão estar definidas no terreno as faixas de rodagem, o que permitirá uma maior fluidez do trânsito. Isto se as pesquisas arqueológicas não detectarem mais vestígios importantes no subsolo. O arranjo do miolo da rotunda será feito posteriormente. Mas antecipando cenários, e “porque as obras não vão demorar dois dias”, o vereador José Rui Raposo sugeriu que se aconselhe os automobilistas a evitarem a circulação pela zona – apontando como alternativa a circular urbana D. Luís I - e que se proíba inclusivamente o tráfego a pesados no local.O vereador do PSD Ramiro Matos criticou ainda o abate de árvores que deixou muitos destroços no local e chamou a atenção para a insegurança que se vive nas travessias para peões, dado que a maior parte das passadeiras já não tem tinta visível. Pediu ainda que o asfalto seja molhado pelos bombeiros várias vezes por dia, para que se evite a propagação da poeira decorrente dos trabalhos.
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