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Um milhar de convidados na inauguração da Igreja do Sobralinho

O Sobralinho tem uma das mais modernas igrejas do país. O betão, a madeira e o bronze dominam o templo inaugurado no domingo com cerca de um milhar de convidados. A obra custou dois milhões de euros e será paga com uma forte ajuda da comunidade.

O edifício é imponente, alguns consideram demasiado moderno, mas todos saudaram a sua inauguração. A nova Igreja do Espirito Santo no Sobralinho era desejada há mais de cinquenta anos e foi inaugurada no domingo à tarde pelo Cardeal Patriarca de Lisboa e quem sabe futuro papa, D. José Policarpo. “Aleluia”, disse uma mulher de pele negra, com um olhar carregado de fé e segurando um terço entre as duas mãos.Na cerimónia da dedicação, o silêncio inundou as largas centenas de crentes e convidados e a multidão consagrou a nova igreja. “Um lugar onde nos podemos encontrar com Deus”, explicou o Cardeal Patriarca de Lisboa. D. José Policarpo presidiu a uma cerimónia longa, bem organizada e onde todos os rituais foram cumpridos.Depois da saudação, uma pequena procissão fez a ligação entre a antiga capela que funcionou num loja durante mais de 20 anos e a nova igreja. Um templo onde o cinzento do puro betão, contrasta com o castanho da madeira e do bronze maciço utilizado nas portas. Uma cruz gigante na parede do fundo deixa iluminar o templo onde o altar não podia ser mais simples. Duas bases de betão suportam a madeira. O altar centraliza todos os rituais da liturgia. “Aqui é o centro da festa. Vimos aqui por causa deste altar”, disse D. José Policarpo antes da cerimónia da unção do altar e das paredes a que se seguiu a incensação com a libertação de incensos que aliviaram a atmosfera saturada que se vivia devido à grande concentração de crentes. A igreja tem 350 lugares sentados, mas no domingo recebeu mais de um milhar de pessoas. O projecto prevê ainda um centro paroquial com salão e salas para actividades religiosas, culturais e sociais, duas capelas mortuárias e uma residência paroquial. Equipamentos que estão em fase de construção.Antes do ofertório, o Padre José Maria Cortes apelou à participação dos cristãos porque a paróquia tem uma dívida de dois milhões de euros, o valor da construção do templo. A venda das garagens e estacionamentos na cave e sub-cave da Igreja é fundamental. Neste momento estão vendidas apenas meia dúzia, mas a comissão espera que a sua qualidade e o preço acessível sejam reconhecidas pela população e que as vendas se realizem rapidamente. Um estacionamento custa 7.500 euros e uma garagem varia entre os 12.500 e os 20 mil euros, incluindo portões automáticos e sistema de incêndios e ventilação. Nelson Silva Lopes
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