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À procura de um sonho

Aos 17 anos Palmira Horta foi trabalhar para Lisboa
Palmira Horta não tinha ainda 18 anos quando decidiu que não iria trabalhar mais na fábrica de transformação de tomate de Azambuja. Um dia deixou para trás as madrugadas passadas à chuva e ao vento e partiu para Lisboa à procura de uma oportunidade de trabalho na área da costura. “Achei que Azambuja não me dava o que eu precisava. Decidi sair porque queria ser gente”, recorda. Em Azambuja, Palmira Horta vivia a sua avó materna, que trabalhava como cabazeira. Aos 10 anos, antes de trabalhar na fábrica, já colaborava num atelier de costura, onde se confeccionavam os fatos de toureiro. Foi lá que ganhou o gosto pelas figuras da festa brava.Em Lisboa trabalhou num ateliê de costura durante vários anos. Sempre foi interessada na área e tornou-se numa auto-didacta. Procurou a prática e sempre que pôde fugiu à teoria dos cursos. Mais tarde estabeleceu-se por conta própria. Esteve 32 anos na cidade, mas há três anos regressou à terra onde nasceu.

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