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Moita Flores diz que nunca pretendeu suspender o concurso

O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD) reiterou na reunião do executivo de segunda-feira, que não fez nada ilegal no processo Águas do Ribatejo. O autarca considera que a sua posição de exigir contrapartidas é “estritamente legal” por ter sido eleito para defender os interesses da Câmara de Santarém. “Daqui não saio e garanto que nunca pretendemos suspender o concurso. Concordaremos com qualquer solução que a CULT determine”, adiantou.Segundo Moita Flores estava em causa um negócio ruinoso para Santarém tendo em conta o peso relativo do concelho na empresa e os investimentos projectados. “Estavam contabilizados 33 mil contadores dos 40 mil existentes no concelho”, exemplificou. Pelo PS, Rui Barreiro considerou que a actuação de Moita Flores só poderia ser uma de duas hipóteses. “Ou se trata de uma chico-espertice, o que não acredito, ou foi excessivamente cauteloso e atingiu o objectivo de suspender o processo da Águas do Ribatejo”, acusou. José Marcelino (CDU) concordou que a Águas do Ribatejo seria mau negócio para Santarém devido à desproporção entre o peso do concelho na empresa e o investimento com que iria contar. Recorde-se que quando Francisco Moita Flores foi eleito presidente da câmara, a participação de Santarém na Águas do Ribatejo já tinha sido aprovada.

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