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Fiscalização e segurança reforçadas nas ruas e nas tasquinhas

Cavalos, cavaleiros e amazonas. Castanha assada e água-pé. São estes os ingredientes principais da Feira do Cavalo, que se realiza entre os dias 3 e 12 de Novembro na vila da Golegã. Os atractivos são muitos e por isso, garante o presidente da câmara, José Veiga Maltez, os cuidados também têm de ser reforçados. Para lá do cenário da feira, há um trabalho de bastidores que nada deixa ao acaso. Desde o controlo da segurança alimentar às preocupações com a vida nocturna. “O cavalo, a castanha assada e a água-pé fazem um coktail explosivo. Por isso é preciso impor regras, normas e regulamentos para que a Golegã não se transforme numa 24 de Julho. Entendo que o ambiente da feira possa provocar alguma euforia, mas não posso permitir que se ultrapassem os limites”, diz Veiga Maltez.No campo da segurança alimentar as regras são claras: “A câmara municipal é muito pragmática e taxativa. Só aprova a instalação de bares, restaurantes e tasquinhas, mediante as regras do regulamento geral do país em termos de segurança alimentar e higiene sanitária. Não queremos que a Golegã seja um espaço de gastroenterites. Aqueles que se instalarem à revelia da câmara poderão ter sérios problemas”, atesta Veiga Maltez.O presidente da câmara lembra que no ano passado várias tasquinhas foram encerradas por falta de condições durante a feira e avisa que o mesmo pode acontecer este ano. “Posso dizer que este ano prometo outra fiscalização severa. Quem cumpre a lei deve estar tranquilo e não deve ter medo da fiscalização. Quem quer prevaricar tem de se sujeitar aos riscos”.Para prevenir alguns problemas, e ainda que o controlo seja apertado, a Câmara da Golegã elaborou um guia alimentar, onde é feita referência aos “restaurantes de confiança” da terra. “São esses restaurantes que as pessoas devem procurar, porque são os que oferecem melhores garantias. Quanto às tasquinhas que se instalam durante a feira, se estiverem licenciadas pela câmara é porque respeitam as normas higiénico-sanitárias exigidas. Aquelas que não estão licenciadas, digo às pessoas para não as procurarem”, aconselha Veiga Maltez.Durante o período da feira, o patrulhamento a cavalo nas ruas da Golegã, especialmente no Largo do Arneiro, vai ser uma realidade. A GNR estará no terreno para garantir a segurança dos visitantes, “fazer cumprir a lei e inibir atitudes negativas”. Os homens do serviço de protecção civil da autarquia também estarão “permanentemente atentos e despertos para qualquer problema”.

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