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30 anos A. D. Mação

Pedro Sobreira

Pedro Sobreira é o que se pode chamar um filho da casa. Fez as camadas jovens e o primeiro ano de sénior no Alcaravela, depois veio para o Mação, onde vai na décima época. É um central de boa categoria e o seu amor ao clube é de tal ordem que mesmo quando foi viver para Lisboa continuou a deslocar-se a Mação para treinar e jogar. Agora que se diz um pouco cansado, garante que esta vai a sua última época como futebolista.

É possível um jogador estar tantos anos ligado a um clube sem se cansar?É. Vejo por mim. Senti-me sempre acarinhado, ganhei muitas amizades, estou feliz e nunca me vi a mudar para outro clube, nem nunca me senti cansado desta casa.Vai jogar até quando?Esta vai ser a minha última época. Não é por me sentir a mais, mas vivo e trabalho em Lisboa, venho a Mação para treinar e jogar e regresso no mesmo dia a casa, e isso começa a pesar um pouco.Deixar a família e o descanso para vir jogar todos os domingos não é um grande sacrifício?Não. Faço o que gosto e as coisas bem geridas dão para tudo.Qual é a sua relação com os árbitros?É uma relação correcta. Não sou refilão. Orgulho-me de em toda minha carreira de futebolista nunca ter visto um único cartão vermelho. E os amarelos que levei foram apenas por uma ou outra jogada em que tentei evitar o perigo para a baliza da minha equipa, nunca por refilar ou por jogar de forma violenta.Temos um novo árbitro em potência?Nem pensar. Não tenho vocação para isso, nem me vejo com um apito na boca a ouvir as bocas que os árbitros têm que ouvir em todos os jogos. Quando deixar de jogar deixo o futebol por completo. Serei apenas um espectador atento.É conhecido por alguma alcunha no balneário?Não. Sou apenas tratado por capitão, por ao longo dos anos me ter sido confiada essa tarefa pelos vários treinadores que passaram aqui pelo Mação.

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