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António Branco

António Branco

43 anos, director comercial

Nasceu em Minde a 18 de Março de 1965 e é lá que reside. António José Ferreira Branco é o actual director comercial de particulares e pequenos negócios da Caixa Geral de Depósitos, em Santarém, sendo responsável por 32 agências da região. É casado, tem duas filhas e orgulha-se de ter construído uma carreira a pulso.

Fiz a licenciatura de Gestão de Empresas sempre a trabalhar. Os meus pais não tinham possibilidades económicas para que eu progredisse nos estudos. Aproveitei a oportunidade que tive quando fui, através da tropa, para Lisboa. Tinha 20 anos, era contratado no Exército, trabalhava até às quatro e meia da tarde e à noite estudava. Fui o segundo melhor da turma. Ninguém tira um curso obrigado. Deve haver uma grande dedicação e uma vontade natural da pessoa em estudar. Tenho sempre muito trabalho. Participo em reuniões, vejo a actividade desenvolvida nas agências até ao dia anterior, começo a despachar o crédito a particulares e a empresas e faço a análise económico-financeira de algumas empresas. Por norma, não deixo trabalho em atraso. Um dos meus príncipios é o respeito pelos outros e o respeito entra também na celeridade com que fazemos as coisas. Há duas palavras que me guiam, trabalho e humildade. Nunca pensei ocupar tão cedo o lugar de Director de uma agência bancária e ainda por cima sendo esta a maior instituição a nível financeiro do país. É um grande desafio mas é nesta função que me sinto realizado. Para se ter sucesso é preciso ter os pés bem assentes na terra e força para ultrapassar os obstáculos. A noite e os fins-de-semana são dedicados à família. Os meus hobbies são a leitura e a columbófilia. Normalmente ao domingo de manhã vou, com amigos, ver a chegada de pombos na região. E aproveito para fazer pequenos arranjos domésticos ou cortar a relva no jardim da minha casa. Moro em Minde e antes de vir para Santarém deixo as minhas filhas na escola. A minha carreira foi construída a pulso. Desde estagiário percorri tudo o que era serviço na banca embora nunca tenho feito caixa. Comecei no Banco Fonsecas & Burnay onde fiz um estágio profissional e, mais tarde, passei a promotor comercial, tentando conquistar novos clientes. Passados dois anos era sub-gerente numa das maiores agências de Lisboa, no Marquês do Pombal. Tive boas oportunidades. Penso que estava no sítio certo na hora certa. Estava há 8 anos em Lisboa quando me surge a oportunidade de regressar para a província. Foi quando o antigo Banco Nacional Ultramarino (BNU) se segmentou no mercado. A minha mulher estava, na altura, grávida da nossa primeira filha. É advogada e para ela também era mais fácil crescer em termos de carreira profissional na província. Fui abrir o Gabinete de Empresas e Soluções de Torres Novas do BNU, que se encontrava a expandir a sua rede. Também dava apoio ao gabinete de empresas de Castelo Branco. Na minha vida profissional há um marco importante. Foi quando, em 1997, fui nomeado director comercial do BNU em Torres Novas, acompanhando o segmento de particulares e pequenos negócios. Em 2001 dá-se a fusão entre o BNU e a Caixa Geral Depósitos e o primeiro foi extinto em toda a linha. Em 2003, fiquei como Director Regional de empresas e particulares de Torres Novas, da Caixa Geral de Depósitos. Em Julho de 2007, o director comercial de Santarém aposentou-se e fui chamado para acumular a direcção das duas regiões. Em Janeiro, a Caixa Geral de Depósitos decidiu que eu tinha que vir para Santarém. Sou responsável por 32 agências e 340 colaboradores.
António Branco

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