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Assembleia da Chamusca aprova alterações ao PDM para captar empresas

Assembleia da Chamusca aprova alterações ao PDM para captar empresas

Alteração da localização da ETAR da Carregueira também foi aprovada
A Assembleia Municipal da Chamusca aprovou por unanimidade três propostas de alteração ao Plano Director Municipal (PDM), para que seja possível manter as possibilidades de investimento que estão em curso no concelho. “A assembleia já tinha aprovado a suspensão do PDM para estas zonas, mas a nova legislação acabou com essa figura e temos que reformular o pedido”, justificou o presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU).As alterações aprovadas possibilitam avançar com as fases II, III e IV do Eco-Parque do Relvão, onde já estão construídos os dois Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (CIRVER) e mais alguma empresas, dando assim resposta à grande procura de terrenos para a instalação de outras empresas. A autarquia pretende instalar pequenas e médias empresas da área da reciclagem. Estas alterações já tinham sido aprovadas numa assembleia realizada no início do ano, mas face às novas exigências para estas alterações são necessários novos estudos. “É necessário um estudo geológico mais alargado. Os que tínhamos efectuado para os aterros instalados no local já não são suficientes e também é necessário um estudo de avaliação ambiental estratégica, que possivelmente vamos entregar à Universidade de Aveiro, porque tem uma larga experiência nessa área”, referiu Sérgio Carrinho.“São mais uns largos milhares de euros que vamos ter que despender mas, face às novas directrizes governamentais e comunitárias, não podemos hesitar. Temos que avançar com rapidez para que as empresas interessadas em se fixar no Relvão não fujam para outras zonas”, disse o presidente.Ainda no âmbito do Eco-Parque do Relvão, a assembleia aprovou dois documentos que Sérgio Carrinho considerou de grande importância. Um deles tratava de uma plataforma de entendimento entre todos os elementos partidários, para haver consensos quanto à constituição de uma entidade gestora do parque. Documento que foi aceite sem grande discussão. Só Aurelina Rufino (PSD) pediu uma ligeira explicação, que foi rapidamente esclarecida por Sérgio Carrinho.“A câmara já tem dificuldade em acompanhar a evolução da situação é extremamente necessário não perder mais tempo na criação desta ou de outra entidade gestora”, disse ao mesmo tempo que entregava a cada uma das forças políticas representadas na assembleia, para estudo, uns estatutos de uma entidade gestora do Parque Industrial de Vila da Feira, que considerou ser um exemplo que pode ser seguido na Chamusca. Utilidade pública para permitir construção de ETAR A Assembleia Municipal da Chamusca aprovou também, sem discussão, a proposta da câmara para desafectar da Reserva Ecológica Nacional e da Reserva Agrícola Nacional o novo local para construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Carregueira e Pinheiro Grande.Inicialmente prevista para um terreno na freguesia da Carregueira, a localização da ETAR teve que ser alterada e passou para terrenos na freguesia do Pinheiro Grande. Por isso a proposta de desafectação da REN e RAN, que já tinha sido aprovada na câmara e assembleia, teve que ser alterada.Para além da alteração à desafectação da REN e RAN, foi também aprovada a utilidade pública da obra para agilizar processos, porque a obra de colocação de saneamento básico na Carregueira, feita no âmbito da empresa Águas do Ribatejo, está prestes a iniciar-se.
Assembleia da Chamusca aprova alterações ao PDM para captar empresas

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