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Aida Graça

39 anos, comerciante pronto-a-vestir, Tomar

“As mulheres são mais vaidosas que os homens e ainda bem. A mulher vem, escolhe uma peça de roupa, experimenta, vê-se ao espelho e pede a nossa opinião. E quando compram, levam logo a camisa a dar com a saia, com os sapatos e a mala. Os homens entram e levam o que vêem à mão…”

Vale a pena investir no comércio em Tomar?Sim. Tenho a loja aberta há pouco tempo mas acho que, entre dias mais fracos e outros mais movimentados, tem valido o investimento. Tentei fugir do centro histórico porque penso que, neste momento, se está a deserificar e apostei em abrir um negócio, juntamente com a minha irmã, na zona nova da cidade. Fui costureira durante muitos anos até conseguir dar este passo.O que acha que faz a diferença para um negócio ter sucesso?A simpatia no atendimento e a qualidade do produto são essenciais. Já me aconteceu, por exemplo, ir a um determinado sítio, não gostar do modo como fui atendida e não voltar lá. Também acho que os comerciantes devem apostar na decoração do espaço com bastante cor, algo que alegre as pessoas, e escolherem um nome para a sua loja que fique no ouvido dos clientes. Acha que as mulheres vestem-se melhor que os homens?As mulheres são mais vaidosas que os homens e ainda bem. A mulher vem, escolhe uma peça de roupa, experimenta, vê-se ao espelho e pede a nossa opinião. E quando compram, levam logo a camisa a dar com a saia, com os sapatos e a mala. Os homens entram e levam o que vêem à mão.O estado de crise que os portugueses vivem vai demorar a passar?Tenho esperança que a situação mude mas acho que ainda vai demorar algum tempo até que as coisas mudem. Desculpe, mas acho que neste aspecto a comunicação social também tem a sua quota parte de culpa uma vez que na maioria das vezes faz uma tempestade num copo de água. Mesmo com a crise instalada ninguém deixa de ir almoçar ou jantar fora … Se os jornais continuam a falar que existe crise, dificilmente ela irá desaparecer da cabeça das pessoas.Já alguma vez foi assaltada?Não, felizmente ainda não (risos). Acho que sempre houve criminalidade só que agora é mais veiculada pelos media, especialmente nos meses de Verão quando os políticos estão de férias (risos) e os jornais têm que continuar a encher páginas. Apesar das notícias de assaltos aqui na zona, não me sinto insegura em Tomar. A família está, para si, acima de tudo?Claramente. Sou casada há 21 anos e tenho dois filhos, uma rapariga de 19 e um menino de 6. A minha família é o meu maior valor e coloco-os à frente de tudo. E tem tempo para ajudar o seu filho mais novo nos trabalhos de casa?Tem que se arranjar. É importante dar esse acompanhamento. Trabalho de segunda a sábado na loja mas faço questão de ter tempo para ensinar os trabalhos de casa ao meu filho. As crianças precisam, cada vez mais, de sentir o apoio dos pais.

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