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31 anos do jornal o Mirante

José Jorge Oliveira

53 anos, comercial do sector imobiliário, Benavente

“Ouvimos falar em simplificar e dar maior celeridade aos processos, mas quem está no terreno continua a sentir grandes dificuldades. Há muita burocracia na maioria dos organismos públicos e isto tem custos para todos nós.”

Está preocupado com esta onda de criminalidade em Portugal?Nesta zona ainda não notamos uma criminalidade grave, mas sabemos que há muitos assaltos violentos aqui perto e as pessoas têm receio. Estamos perto da Grande Lisboa e há bons acessos que facilitam a vida aos assaltantes.Sente-se inseguro nas suas deslocações nocturnas?Evito ir a alguns locais onde ia antes. Em Lisboa, há falta de polícia nas ruas e o risco de ser assaltado é muito grande. Antes, deixava o carro aberto e agora tenho o máximo cuidado porque roubam tudo em pleno dia e em locais movimentados.Costuma ter preocupações ambientais?Separo o lixo em casa e procuro poupar água e energia, não só por razões económicas mas a pensar que são bens essenciais que temos que preservar.A crise que afecta o mundo financeiro teve reflexos no sector imobiliário?Sempre que se fala de crise os negócios são afectados. As pessoas pensam três vezes antes de comprar casa e muitas vezes esbarram nos bancos porque não têm condições para assumir os encargos com os empréstimos. Os bancos estão a apertar o cerco e há maior dificuldade no acesso ao dinheiro para compra de casa.Já sentiu vantagens dos programas de simplificação administrativa implementados pelo governo?Ouvimos falar em simplificar e dar maior celeridade aos processos, mas quem está no terreno continua a sentir grandes dificuldades. Há muita burocracia na maioria dos organismos públicos e isto tem custos para todos nós. Já se nota alguma melhoria nas conservatórias, mas a evolução é lenta.Se um amigo lhe pedir para guardar um segredo guarda-o para sempre?Absolutamente. Um segredo é um segredo. Se alguém nos deposita confiança jamais o podemos trair.Se ganhasse o Euromilhões, onde é que gastava o dinheiro?Eu ficaria bem, mas muita gente iria ficar bem também. Iria repartir pelas pessoas de que gosto e por quem mais precisa. Depois aproveitava melhor a vida.A retirada do trânsito da EN 118 em Benavente e Samora prejudica o comércio?Julgo que não e iria melhorar muito a qualidade de vida das pessoas. Não se justifica ter centenas de viaturas a atravessar as vilas todos os dias.É dirigente associativo. O que é que o move?O gosto por fazer actividades úteis para a comunidade e a amizade que se gera nas associações com as pessoas com quem trabalhamos. Tenho muitos amigos no Núcleo de Andebol e no Núcleo Sportinguista de Samora Correia.

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