uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Assembleia Municipal de Coruche mantém valores do IMI para 2009

A Assembleia Municipal de Coruche aprovou o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2009, fixando a taxa em 0,7 por cento para os prédios urbanos e em 0,4 por cento para os prédios urbanos avaliados no código do IMI. As percentagens são as mesmas de 2007, com a maioria da assembleia a não aceitar a proposta da CDU de descida de uma décima em cada taxa. O plenário deliberou ainda a isenção do pagamento de IMI à unidade de exploração e engarrafamento de água da Nestlé por dois anos. A empresa deve iniciar actividade na localidade de Ovelhas, S. José da Lamarosa, em Maio de 2009. Na assembleia de sexta-feira houve 15 votos a favor da proposta de IMI para 2009, incluindo o do presidente de junta da CDU, Francisco Godinho (Branca). Votou contra o PSD e de parte da bancada da coligação comunista, onde José Caroço e o autarca do Biscainho, Joaquim Paulino, se abstiveram.Armando Rodrigues (CDU) criticou o PS por não dar um sinal positivo aos proprietários de casas, “carregados de carga fiscal, enquanto a câmara continua a gastar dinheiro em apoios a corridas de toiros e festas”. Argumentou ainda que ao isentar uma multinacional de uma verba que desconhece, a câmara se põe de “cócoras”. Manuel Coelho chegou mesmo a dizer que a câmara não se pode contentar em vir a dispor de empregos de ordenado mínimo, acusando o edil de já ter perdoado 250 mil euros a uma corticeira da zona industrial “que adquiriu máquinas e suprimiu postos de trabalho”.O social-democrata Francisco Gaspar criticou a ausência do quadro comparativo da receita daquele imposto nos últimos anos e lembrou o aumento de receita real do IMI de 65 por cento desde 2003. Concluiu que o executivo baseia a sua política de investimentos apenas na “angariação de receitas de impostos à custa dos coruchenses”.O presidente do município, Dionísio Mendes (PS), manteve os argumentos já aflorados no executivo. Além da quebra previsível de receita de 25 por cento dos prédios urbanos avaliados no CIMI e de 15 por cento nos prédios urbanos, caso a proposta da CDU fosse aprovada, lembrou que os reformados e pensionistas de baixos rendimentos ficam isentos do pagamento de IMI. E que os jovens têm direito a um período de isenção. Recordou ainda que a esmagadora maioria dos municípios do distrito têm taxa igual ou superior à de Coruche e que a receita se revela importante para diversos investimentos a realizar no concelho. Quanto aos benefícios fiscais concedidos à Nestlé, Dionísio Mendes lembrou a importância da criação de postos de trabalho a cargo dessa unidade, num investimento previsto de sete milhões de euros, acusando a CDU de não querer que se apoie ninguém.

Mais Notícias

    A carregar...