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Novo aterro sanitário da Resitejo fica também no Parque-Eco do Relvão

Novo aterro sanitário da Resitejo fica também no Parque-Eco do Relvão

Actual recinto deve dar para mais três anos de utilização
O aterro para resíduos sólidos urbanos da Resitejo, instalado na freguesia de Carregueira, Chamusca, está a chegar ao fim da sua vida útil. “Prevemos que o aterro deixe de receber lixo dentro de três anos”, disse o administrador delegado da Resitejo Diamantino Duarte, durante uma visita dos eleitos da Assembleia Municipal da Chamusca, realizada no dia 27 de Setembro. Na mesma altura, o presidente da Câmara da Chamusca, Sérgio Carrinho (CDU), referiu que esta situação já estava prevista e já está a ser preparado o projecto para o novo aterro, “que ficará instalado na mesma zona do Parque-Eco do Relvão”.O actual aterro vai ficar esgotado um pouco antes do previsto, não por ter sido mal calculado o seu tempo de vida útil mas porque no início todo o lixo era lá depositado. “Não havia recolha selectiva nem era feita a triagem e separação, que agora já é executada, por isso o próximo aterro vai ter um maior tempo de vida”, disse Sérgio Carrinho.Diamantino Duarte informou ainda os eleitos que uma parte do aterro vai começar a ser selada provisoriamente e que já foi feito um contrato com uma empresa da área para a exploração do bio-gás. “A empresa já começou a instalar o equipamento para recolha e em Abril ou Maio do próximo ano começará a introduzir a energia no mercado”, referiu.Antes da chegada ao aterro, os eleitos visitaram demoradamente os dois Centros Integrados de Recuperação Valorização e Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos (CIRVER), ficando a conhecer a forma correcta como é feita toda a cadeia de tratamento dos resíduos industriais perigosos.O centro do consórcio SISAVE é um dos maiores e mais completo da Europa, estando equipado com a mais moderna tecnologia. “Ainda estamos em fase de afinação total do equipamento, mas já estamos a funcionar a cerca de 80 por cento do esperado, totalmente dentro do previsto para esta altura”, garantiu o responsável pelo equipamento, Carlos Cardoso.Até agora foram tratadas cerca de 20 mil toneladas de resíduos, tratadas e recuperadas em boa parte. Para o aterro vai muito pouco. “Tudo o que é aproveitável é tratado, descontaminado e recuperado, não se perde nada, e sem qualquer problema para o ambiente”, garantiu o responsável do CIRVER, que chamou também a atenção para a forma como tudo é controlado ao pormenor.Carlos Cardoso fez questão de mostrar ainda a qualidade de tratamento que é dada aos trabalhadores da empresa quer no local de trabalho, onde existe a maior segurança, quer nos equipamentos de apoio. “Temos um refeitório com qualidade e balneários com condições muito boas, queremos que os trabalhadores se sintam bem a trabalhar na nossa empresa”, concluiu.Os eleitos passaram depois pelo CIRVER do grupo ECODEAL, mais pequeno e com algumas diferenças de trabalho. Para além do aproveitamento de grande parte dos resíduos, é também feita a triagem e preparação de alguns materiais que vão para a co-incineração. Segundo o responsável pelo centro, Nuno Duarte, também este equipamento está em fase de afinação de mecanismos. Ainda não estamos a trabalhar a 100 por cento, vamos talvez nos 60 ou 70 por cento, estamos ainda a recrutar pessoal, na sua maior parte do concelho da Chamusca, mas estamos totalmente dentro do programa feito no início”, garantiu.Associação Eco-Parque do Relvão vai gerir o espaçoNo final da visita os eleitos reuniram para tomarem conhecimento do projecto de estatutos para a entidade gestora do Eco-Parque do Relvão e para darem conhecimento da sua satisfação com o que viram nos CIRVER. Alguns dos eleitos que no início do processo se tinham deslocado a França e Espanha para visitarem equipamentos do género em laboração, não tiveram dúvidas em afirmar que, em qualquer dos casos, os CIRVER visitados estão tecnologicamente bastante acima dos que visitaram.Por outro lado, ficaram a saber que a entidade que vai gerir o Eco-Parque passa a chamar-se Associação Eco-Parque do Relvão, tendo recebido um projecto de estatutos que vão estudar para apresentarem algumas propostas de correcção.
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