“Brinque com os touros, mas não os agrida”, seria o slogan que inventaria se organizasse uma manifestação a contestar a festa brava. “Apesar de ser a festa da terra, acho que as coisas podiam ser feitas noutros moldes. Actualmente o que se faz aos touros é atroz”, explica. Isabel Maia, natural de Azambuja, acompanharia “absolutamente” uma manifestação desde que a contestação apresentasse alternativas que equilibrassem tradição e bom senso. “O touro morrer na arena está fora de questão”, explica, enquanto apresenta alternativas: “devia-se brincar com o animal, mas sem agredir. E nas largadas o espaço deveria ser mais encurtado. Os touros têm de correr sempre tanto…” Nunca comeu carne de touro bravo e só se lembra de ter entrado na Palha Blanco para ver espectáculos musicais. O marido, que já faleceu era exactamente o contrário. “Éramos o oposto um do outro, mas entendíamo-nos muito bem”.