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Presidente da Assembleia Municipal de Almeirim coloca lugar à disposição

Deputados do PS pedem assembleia extraordinária para destituição dos membros da mesa
O presidente da Assembleia Municipal de Almeirim declarou na última sessão desse órgão que vai colocar à consideração dos deputados municipais a sua continuidade nessas funções. Armindo Bento (PS) tomou essa posição depois de, em Julho passado, a concelhia de Almeirim do PS ter retirado a confiança política ao actual presidente da assembleia municipal. Na segunda-feira nove eleitos do PS requereram a convocação de uma sessão extraordinária para a destituição de todos os membros da mesa da assembleia. O autarca afirma na declaração, que leu no início da sessão de sexta-feira, que essa foi “uma grave tentativa de intromissão política ilegítima de um órgão partidário nas competências e legitimidade política e legal que só os deputados municipais detêm”afirma. E deixa claro que só os seus pares na assembleia têm legitimidade para o destituir de funções.Armindo Bento diz ainda que “esta é uma situação de uma tentativa ilegítima de intervenção na assembleia municipal por quem não se sujeitou ao escrutínio democrático dos eleitores e revela ser absolutamente vital para a credibilidade dos autarcas na assembleia municipal. A lógica do caciquismo e das pressões ilegítimas dos “instalados no Poder” não se quadra com os espíritos independentes e livres”, continua.O presidente da assembleia partilha das mesmas ideias da oposição ao afirmar que um bom governante não é aquele que se recusa a fornecer os documentos e as informações a que todos os eleitos têm direito. “O bom governante é aquele que tem as melhores ideias e as melhores estratégias para servir os interesses do concelho”, referiu na sua declaração.Recorde-se que Armindo Bento e o presidente da Câmara de Almeirim, Sousa Gomes (PS), têm mantido um relacionamento polémico ao longo deste mandato, com o presidente da assembleia a assumir posições bastante críticas quanto a algumas decisões do executivo camarário gerido pelo seu partido. O último episódio prendeu-se com a forma como foi gerido o processo que levou à escolha de Paço dos Negros para localização de uma prisão de grandes dimensões. Armindo Bento acusou o seu camarada Sousa Gomes de negociar em secretismo e de não facultar informação aos eleitos.

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