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Vaga de assaltos na mesma noite alarma população em Tomar

Vaga de assaltos na mesma noite alarma população em Tomar

Assaltados e vandalizados vários estabelecimentos comerciais da cidade
Faltavam poucos minutos para as 21h30 quando na quarta-feira, 18 de Fevereiro, Fernando Gonçalves Carrilho, 55 anos, um dos sócios e funcionário das bombas de gasolina Sopor em Calçadas, na freguesia de Casais, Tomar, foi surpreendido por dois homens encapuzados e armados. Ao todo levaram 1.060 euros. O empresário encontrava-se no escritório, ao lado das bombas, a fechar a caixa desse dia e preparava-se para sair. “Vinha cada um com uma arma na mão e começaram logo a ameaçar-me. Fecharam a porta, deram-me um murro ligeiro no lábio e pediram-me o dinheiro. Como eu já tinha as persianas fechadas, acho que já estavam à espreita para o fazer”, contou a O MIRANTE na manhã seguinte, ainda visivelmente abalado e acompanhado pelo outro sócio Manuel Cardoso.O empresário conta que os assaltantes ainda dispararam uma bala de salva (pólvora seca) na sua direcção, ficando o invólucro no chão que, posteriormente, foi recolhido como elemento para investigação. O posto de combustível não está dotado de sistema de vigilância. Depois da ocorrência, Fernando Carrilho ligou de imediato para a GNR. Mas antes desta força de segurança ali se deslocar, as primeiras pessoas que o apoiaram foram a mulher e o filho que habitualmente o vão buscar ao trabalho. Foi a primeira vez que foi vítima de um assalto violento desde que assumiu a gerência das bombas em Maio do ano passado. A GNR e a Polícia Judiciária estiveram no local a recolher elementos para investigação.Antes deste assalto, cerca das 19h00, também uma comerciante de um café dos arredores da cidade, viu todo o conteúdo da sua carteira, cerca de 200 euros, ser levado por dois indivíduos que utilizaram uma manobra de distracção para alcançar os seus intentos. Já de madugada o pronto-a-vestir “A Carroça”, na rua do Centro Republicano, em Tomar, foi alvo de arrombamento seguido de assalto. Os assaltantes partiram a porta de vidro, destruíram o alarme e o ar condicionado e roubaram uma grande quantidade de roupa da nova colecção que se encontrava em exposição no rés-do-chão. Face aos avultados prejuízos, que ainda não foram contabilizados, a proprietária receia a continuidade do seu negócio. A pouca distância dali, o mini-mercado Arcádia, na rua João Henriques Simões, apareceu com um vidro partido mas, segundo o seu proprietário disse ao nosso jornal, não houve registo de qualquer furto pelo que é da opinião que se tratou apenas de um acto de vandalismo. O comandante da PSP de Tomar, o subintendente Vítor Trindade, aponta que esta vaga de assaltos teve maior repercussão uma vez que se seguiu a um período bastante calmo deste tipo de criminalidade em Tomar. Vítor Trindade refere que a PSP teve conhecimento de “fenómenos idênticos” em Martinchel e em outras localidades, pelo que estes actos são, ao que tudo indica, levados a cabo por grupos organizados que antes de agirem planeiam o assalto, fazendo o reconhecimento do local e das vias de fuga. “Este caso não quer dizer que comecem a ocorrer com mais frequência este tipo de crime em Tomar”, assegura o responsável. Na mesma madrugada também a porta da Papelaria Terminal, junto à Rodoviária de Tomar, foi arrombada mas, por razões não apuradas, os assaltantes não tocaram no recheio do estabelecimento. O prejuízo, neste caso, ficou apenas pelo valor que custou a substituição de uma nova porta.
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