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População de Santa Justa cortou ponte e GNR identificou três pessoas

População de Santa Justa cortou ponte e GNR identificou três pessoas

Travessia situada no concelho de Coruche está vedada ao tráfego de pesados desde Novembro

A ponte, com pouco mais de uma centena de metros e trânsito num só sentido, alternado, foi encerrada ao trânsito de pesados por razões de segurança já que as juntas do tabuleiro Sul oscilavam à passagem dessas viatura.

A população de Santa Justa, Coruche, cortou este domingo simbolicamente a ponte que foi interditada ao trânsito pesado em Novembro, tendo três pessoas sido identificadas pela GNR, disse fonte da Comissão de Utentes de Serviços Públicos da freguesia do Couço.Liliana Barroso disse à agência Lusa que mais de uma centena de pessoas presentes na reunião realizada domingo à tarde em Santa Justa decidiram fazer um corte simbólico da ponte que “necessita de reparação urgente”. Segundo disse, a população ficou “muito indignada” perante a informação de que existirão indicações da protecção civil de que a ponte apenas deveria ter uso pedonal, tendo decidido deslocar-se ao local.Liliana Barroso adiantou que os populares abordaram os automobilistas que atravessaram a ponte, tendo entretanto chegado a GNR, que procurou retirar as pessoas do tabuleiro. “A população resistiu e fez um corte simbólico. A ponte esteve cortada durante cerca de uma hora”, tendo depois as pessoas regressado à aldeia, disse.Já na aldeia, a GNR procurou identificar os “líderes” da contestação, tendo acabado por identificar três pessoas, apesar de a população se ter juntado exigindo que fossem todos identificados, afirmou. Liliana Barroso disse que a população irá marcar novas acções “porque a situação é muito grave”.Segundo disse, a população quer apenas que “os decisores se entendam, porque é necessário arranjar a ponte com urgência”. A estrutura, com pouco mais de uma centena de metros e trânsito num só sentido, alternado, foi encerrada ao trânsito de pesados em meados de Novembro, porque as juntas do tabuleiro Sul oscilavam à passagem dessas viaturas, afirmou.Segundo disse, a travessia, situada numa estrada municipal, acaba por ter muito trânsito, já que liga a Montargil, Ponte de Sôr e Portalegre. Além das preocupações com a segurança de quem diariamente utiliza aquela travessia, Liliana Barroso referiu a revolta da população de Santa Justa que não tem alternativa para escoar os produtos da agricultura e a lenha.O presidente da Câmara Municipal de Coruche disse que a autarquia já se disponibilizou para colaborar na recuperação da ponte, mas, frisou, a iniciativa cabe a quem tem a tutela desta infraestrutura, a Direcção Geral da Agricultura e a Associação de Regantes do Vale do Sorraia. Segundo Dionísio Mendes, a autarquia determinou a interdição do trânsito de pesados e pediu à Estradas de Portugal uma análise técnica ao estado da ponte.
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