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Combate à praga de pombos em Santarém só começa em 2014

O combate à praga de pombos em Santarém só vai iniciar-se em 2014, revelou o presidente da câmara na última reunião do executivo, após ser questionado a esse propósito pela vereadora Otília Torres (PS). Ricardo Gonçalves explicou que se optou por não dividir o processo por dois anos civis, estando prevista contratação de uma empresa no início do próximo ano que, entre outras medidas, vai controlar a população de aves através da captura e abate.No final de Outubro último, Ricardo Gonçalves tinha dito a O MIRANTE que a autarquia iria contratar serviços para tentar controlar a população de aves, sobretudo no centro histórico, após tentado outras soluções sem êxito, como a distribuição de milho anti-concepcional e a colocação de obstáculos dissuasores para proteger monumentos e imóveis públicos, como o dos paços do concelho. Prevê-se a instalação de seis caixas armadilha, com engodo, para atrair os pombos, que serão depois removidos e abatidos em câmara de gás CO2, seguindo posteriormente para incineração.As medidas previstas passam ainda por impedir o acesso das aves aos locais de frequência habitual, que após selecção serão limpos e protegidos com diversos materiais, evitando a sua reutilização. Terão prioridade nessa operação os monumentos, estátuas, igrejas e outros edifícios de interesse relevante, nos quais serão instalados os meios passivos e dissuasores, e será feita a sua manutenção visando manter a sua eficácia.A proliferação da espécie deve-se ao seu elevado nível de reprodução, à forte adaptação ao meio e à ausência de predadores naturais em meio urbano, provocando danos em edifícios e potenciando riscos como a propagação de doenças transmissíveis à espécie humana e a espécies de animais domésticos. Há ainda o risco da conspurcação de águas e alimentos, por via dos dejectos.

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