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Oposição considera irrealista projecto para cafetaria junto ao rio em Tomar

Os vereadores da oposição criticaram o caderno de encargos elaborado para a concessão de uma cafetaria com esplanada na zona envolvente ao estádio municipal, junto ao rio Nabão, em Tomar. O estudo de viabilidade económica, que a câmara municipal contratou a uma empresa de Lisboa, foi considerado irrealista. “Que tipo de estabelecimento em Tomar dá oito mil euros de lucro por mês como está escrito no caderno de encargos? Para aquilo que está aqui feito não era preciso contratar uma empresa de Lisboa, que não tem noção da realidade de Tomar. Temos técnicos na autarquia que fariam este trabalho tão bem ou melhor que esta empresa”, criticou a vereadora Beatriz Schulz (PSD).O vereador Pedro Marques, do movimento Independentes por Tomar (IpT), concordou com as criticas dos autarcas do PSD afirmando que este estudo de viabilidade económica é “impensável” para a realidade de Tomar. “Isto está feito para chamar investidores mas não para fixar pessoas, que seria o mais importante”, referiu. A construção do equipamento será responsabilidade do investidor, cumprindo com um projecto já elaborado pela autarquia. A renda está fixada em 200 euros mensais, por um período de concessão até 20 anos. Durante os primeiros três anos de actividade o empresário não pagará renda.A intenção da Câmara de Tomar é que a população aproveite aquela zona de lazer. No local já está montado um estrado que mostra a existência de um projecto para aquele local há vários anos. “O projecto já estava na autarquia há vários anos e decidimos aproveitar o que o município já tinha feito e gasto para avançarmos definitivamente com a obra”, disse a presidente Anabela Freitas em reunião de câmara. A proposta foi aprovada por maioria com duas abstenções dos vereadores do PSD. O processo será discutido na sessão da Assembleia Municipal de Tomar que se realiza em Abril. Caso seja aprovado, Anabela Freitas prevê que a obra esteja concluída no último trimestre de 2016.

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