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Dragagens no Tejo em Vila Franca de Xira vão custar 170 mil euros

Agência Portuguesa do Ambiente demorou dois anos a autorizar intervenção. Município vai realizar as dragagens a expensas próprias e não através de contratos assinados com a Administração do Porto de Lisboa.

As dragagens que vão ser feitas em vários locais do rio Tejo, em Vila Franca de Xira e Alhandra, vão custar aos cofres do município cerca de 170 mil euros. O objectivo é acabar com o forte assoreamento das margens que, em alguns casos, já impede a atracagem de embarcações.
Os trabalhos vão ser feitos pela câmara a expensas próprias depois da Agência Portuguesa do Ambiente ter dado um parecer favorável aos trabalhos, quase dois anos depois do pedido inicial feito pelo município.
Ao contrário do que O MIRANTE noticiou na última edição, as dragagens não vão ser feitas por intermédio de um contrato assinado com a Administração do Porto de Lisboa (APL). Esse contrato, aprovado numa das últimas reuniões de câmara, diz respeito apenas à cedência de terrenos na Póvoa de Santa Iria tendo em vista o prolongamento do passeio ribeirinho até ao limite do concelho de Loures. Uma terceira proposta de celebração de contrato com a APL, que foi retirada por suscitar dúvidas à oposição, continua à espera de ir a votação.
As dragagens no Tejo são uma necessidade há muito sentida pelas populações e pela comunidade avieira do concelho. Alberto Mesquita, presidente do município, há muito que lamentava “o martírio” que tem sido a tentativa de intervir no rio e torná-lo navegável, sobretudo por causa do excesso de burocracia.

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