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Centro de Documentação ajuda a conhecer melhor a ligação de Salvaterra à arte da falcoaria

Centro de Documentação ajuda a conhecer melhor a ligação de Salvaterra à arte da falcoaria

Espaço já se encontra em funcionamento no edifício da Falcoaria Real e recebeu os nomes de Joaquim da Silva Correia e Natália Correia Guedes.

Já está em funcionamento o Centro de Documentação “Joaquim da Silva Correia e Natália Correia Guedes” no edifício da Falcoaria Real, em Salvaterra de Magos. Um espaço há muito esperado pela Associação Portuguesa de Falcoaria e pelos investigadores da arte da falcoaria e que conta, sobretudo, com o espólio documental sobre falcoaria doado por Joaquim da Silva Correia e Natália Correia Guedes, dois nomes sonantes no estudo da falcoaria e da história do concelho.
“O município tem-se empenhado na promoção e divulgação da história, das tradições, dos costumes do concelho”, garantiu o presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio, na sexta-feira, 1 de Dezembro, durante a inauguração do novo Centro de Documentação da Falcoaria Real.
Um esforço que se tem reflectido na falcoaria, de acordo com o autarca, com a criação da marca “Salvaterra de Magos, Capital Nacional da Falcoaria” em 2014, a abertura da galeria de exposições em 2015, o reconhecimento da prática da Falcoaria em Portugal como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2016 e agora com a abertura do centro de documentação. “O que queremos é ajudar todos aqueles que queiram estudar ou desenvolver os conhecimentos que têm da arte da falcoaria, e porque não, da história de Salvaterra”, adiantou.
O Centro de Documentação “Joaquim da Silva Correia e Natália Correia Guedes” no edifício da Falcoaria Real reúne uma biblioteca, um arquivo, a sede da Associação Portuguesa de Falcoaria e a Cátedra UNESCO.

Os momentos atribulados na Etiópia
E porque se assinalava o primeiro aniversário do reconhecimento pela UNESCO da prática da Falcoaria em Portugal como Património Cultural Imaterial da Humanidade, Hélder Esménio fez questão de relembrar ainda como foram esses dias, referindo que a candidatura era para ter sido aprovada no dia 30 de Novembro de 2016 mas, por falta de tempo, passou para o dia seguinte. Nesse dia, contou, “regressámos ao hotel em Adis Abeba, na Etiópia, algo desanimados e tristes porque não tínhamos ainda visto essa aprovação”.
Entretanto, estava previsto chegar ao fórum da UNESCO pelas 9h00. “Levantei-me cedo para não chegar atrasado ao fórum que ficava a 15 minutos a pé do hotel mas, nesse dia, a Patrícia Leite (técnica superior de História do município, que também acompanhou a candidatura) decidiu descer um pouco mais tarde e de saltos altos, o que levou com que tivéssemos de apanhar um táxi”, conta Esménio. Resultado: “Foi um suplício, pois naquela confusão de trânsito conseguimos em 15 minutos fazer apenas metade do caminho”.
E os problemas não ficaram por aí. O embaixador de Portugal, que também acompanhava a apresentação da candidatura, lembrou-se que não tinha o crachá para entrar e, então, inverteu-se a marcha para voltar ao hotel. “Chegámos, entrámos o mais sorrateiramente possível, até que toda a gente olhou para nós. Sentámo-nos e foi quando disseram que era altura de Portugal falar. Foi quando defendemos a candidatura e trouxemos para Portugal este reconhecimento que nos deixou bastante orgulhosos”, finalizou Hélder Esménio.

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