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Extensão de Saúde de Vale de Cavalos continua fechada após agressões a médico

Espaço está encerrado desde o dia 16 de Maio e os utentes têm de recorrer ao Centro de Saúde da Chamusca.

A Extensão de Saúde de Vale de Cavalos vai manter-se fechada até que seja agendada a reunião entre a coordenadora do Centro de Saúde da Chamusca, Alzira Pereira, a junta de freguesia, a Câmara da Chamusca e o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria. A informação foi confirmada a O MIRANTE pelo presidente da junta de freguesia, José Trindade.
Recorde-se que a extensão de saúde de Vale de Cavalos fechou no dia 16 de Maio após a agressão a um médico. Até à reabertura desse serviço, a junta de freguesia vai continuar a transportar os utentes para o Centro de Saúde da Chamusca. Quanto à implementação de medidas para reforçar a segurança das instalações de saúde, o presidente da junta admite que não será necessário já que esse foi um caso pontual.
O incidente ocorreu no dia 16 de Maio. O agressor, de 40 anos, residente na freguesia, não gostou que o médico recusasse renovar a baixa médica à esposa e desferiu murros no clínico. De acordo com a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, o médico foi sujeito a uma perícia no Gabinete Médico-Legal e estava a ser concluído um relatório para enviar ao Ministério Público, realçando que está a prestar “todo o apoio possível”.
Também a Ordem dos Médicos se mostrou indignada com a agressão ao médico da Extensão de Vale de Cavalos. “Espero que o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, se empenhe neste caso e que o tome como exemplo para o futuro. Sobre a ausência de seguranças em unidades de saúde, o bastonário, Miguel Guimarães, dizia que considera ser obrigatório a sua presença em qualquer unidade.
Esta não é a primeira vez que há problemas nas extensões de saúde do concelho da Chamusca. A unidade do Chouto esteve várias semanas sem funcionar após uma médica que prestava serviço na localidade se ter recusado a trabalhar no local após ter sido insultada por alguns utentes. Na altura, conforme O MIRANTE noticiou, a 14 de Fevereiro deste ano, os utentes revoltaram-se e descarregaram na médica porque houve uma falha informática que estava a impedir a realização das consultas.

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