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Ex-autarca de Santarém prepara livro sobre vida e obra de Bernardo Santareno
foto DR Alunos do Curso de Artes do Espectáculo da Escola Secundária Ginestal Machado apresentaram uma performance sobre “O Duelo

Ex-autarca de Santarém prepara livro sobre vida e obra de Bernardo Santareno

Publicação está a ser escrita por José Miguel Noras e vai ser lançada em 2020, no centenário do nascimento do dramaturgo natural de Santarém.

Santarém evocou Bernardo Santareno na sexta-feira, 30 de Novembro, mês do seu nascimento, numa sessão em que se ficou a saber que em 2020 vai ser publicado um livro sobre a vida e obra do dramaturgo escalabitano da autoria de José Miguel Noras, ex-presidente da Câmara de Santarém. O título já está escolhido e é a citação de uma frase atribuída a José Saramago: “Homem do Teatro era o Santareno”.
A sessão decorreu na Sala de Leitura Bernardo Santareno e contou com a participação do seu primo e advogado Joaquim Martinho da Silva, de José Miguel Noras, de Vicente Batalha, encenador e actor, de Miguel Moreira, actor, coreógrafo e encenador e de Inês Barroso, vice-presidente da Câmara de Santarém.
A sessão contou ainda com a apresentação de uma performance sobre “O Duelo”, encenada por Miguel Moreira e apresentada por alunos do Curso de Artes do Espectáculo da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, numa iniciativa integrada nas comemorações do Dia Internacional das Cidades Educadoras.
Bernardo Santareno, pseudónimo literário de António Martinho do Rosário, nasceu no dia 19 de Novembro de 1920, em Santarém. Faleceu em Oeiras, a 29 de Agosto de 1980. A sua obra completa foi organizada e anotada por Luiz Francisco Rebello e publicada em quatro volumes entre 1984 e 1987. Parte do espólio de Bernardo Santareno encontra-se no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional.
Depois de se ter formado em Medicina, Bernardo Santareno especializou-se em Psicologia, mas foi a escrita que lhe deu maior relevo, tendo iniciado o seu percurso literário associado ao teatro com a publicação de várias peças nas décadas de 50, 60 e 70, como são os casos do “Bailarino”, “A Promessa”, “O Crime da Aldeia Velha”, “António Marinheiro”, “O Judeu” ou “A Traição do Padre Martinho”.

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