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Câmara de Azambuja investe 871 mil euros na compra de imóveis

Município pretende desenvolver vários projectos de interesse cultural.

A requalificação de edifícios para a valorização ambiental, cultural e desenvolvimento económico do concelho é uma das prioridades actuais da Câmara de Azambuja, que com essa finalidade adquiriu edifícios e terrenos em Aveiras de Cima, Manique do Intendente e Vila Nova de São Pedro que custaram ao município 871 mil euros.
Um dos projectos passa por converter o antigo cinema de Aveiras de Cima num centro cultural e em demolir os três prédios adjacentes, proporcionando a ampliação do Largo da República. O antigo cinema de Aveiras de Cima, que está desactivado e em ruínas há vários anos, foi adquirido no final de 2018 por 282 mil euros. O valor global do negócio cifrou-se nos 495 mil euros, revelou a
O MIRANTE o presidente do município, Luís de Sousa (PS).
A autarquia pretende ainda avançar com a criação de condições para o estudo e observação de aves, no paul de Manique do Intendente. Com esse fim foi adquirido, por 80 mil euros, um terreno ocupado pelo paul, junto à Escola Básica Integrada, que se estende por uma área de 97 mil metros quadrados e constitui um riquíssimo património natural do concelho, anuncia a autarquia em comunicado.
Em Vila Nova de São Pedro foram investidos mais 21 mil euros na compra de três parcelas de terreno junto ao castro existente, com o objectivo de ali serem desenvolvidas actividades de exploração arqueológica. De acordo com a autarquia, o processo não tem sido fácil e continuam as negociações com os proprietários no sentido de adquirir a totalidade da área necessária ao desenvolvimento da exploração arqueológica.
Recorde-se que Câmara de Azambuja já tentou, por diversas vezes, avançar com a aquisição e conservação do terreno onde se situa o castro de Vila Nova de São Pedro, na União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa, mas até à data não conseguiu chegar a acordo com a proprietária para a compra do terreno.
Segundo o município, a conclusão desse processo será o passo decisivo para o aprofundamento dos trabalhos académicos desenvolvidos em colaboração com a Associação dos Arqueólogos Portugueses, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a Fundação para a Ciência e Tecnologia.

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