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“Os jovens não ficam em Santarém porque Lisboa é perto e tem mais para oferecer”
Bruno Rego diz que a procura de produtos Gourmet fez renascer a fruticultura

“Os jovens não ficam em Santarém porque Lisboa é perto e tem mais para oferecer”

Bruno Rego é assessor da administração da empresa Festivo Começo em Santarém

Bruno Rego tem 41 anos, reside em Alcobaça (Leiria) e é assessor da administração da empresa Festivo Começo, em Santarém, propriedade do pai, Vítor Rego. É apaixonado por viagens e o seu maior defeito é gostar de trabalhar durante a noite. Não consegue passar sem comer um prato típico ribatejano durante muito tempo. Casado com uma cidadã russa, anda a aprender algumas palavras de russo. Ao mesmo tempo, por questões comerciais, interessa-se pelo árabe. Diz que Santarém é prejudicada por estar perto de Lisboa.

A minha infância foi passada entre navios. Como o meu pai era oficial da Marinha Portuguesa, cheguei a acompanhá-lo em várias viagens que ele fazia pelo mundo. Em terra, brincava na rua como qualquer criança, à apanhada e às escondidas.
Desde pequeno que sempre gostei de desenhar. Na altura, gostava de olhar para as bandas desenhadas e reproduzir as personagens. Entretanto, escolhi a área de artes no ensino secundário, mas não cheguei a ingressar na arquitectura como tanto queria, mas nas artes gráficas. Sinto que tenho as artes no coração.
Como a minha esposa é de nacionalidade russa comecei a aprender algumas palavras em russo. Entretanto, como a empresa Festival Começo começou a exportar para o Médio Oriente, iniciei-me também no árabe. Mas sou auto-didacta como qualquer bom português. Aprendo sozinho.
Sou grande apreciador da música portuguesa. Gosto de todos os estilos musicais, desde o rock ao jazz. Todos os dias faço questão de ligar o rádio ou colocar a minha Playlist a tocar no portátil.
A primeira vez que calcei uns patins e agarrei num ‘stick’ de hóquei tinha quatro anos. O bichinho entranhou-se e pratiquei hóquei até aos vinte e dois anos. Entretanto, fiz uma pausa e há dois anos recomecei a praticar numa equipa de veteranos do Clube de Hóquei de Alcobaça. Também passei a fazer parte dos corpos directivos da associação. Estou ainda a gerir desde o ano passado, juntamente com a minha esposa e um casal amigo, o Clube de Padel da cidade.
Gosto de conhecer novas culturas. Sou um apaixonado por viagens e, à conta disso, já estive em vários países da Europa, da América do Sul e do Oriente. É uma forma de ir à descoberta de novas realidades e ter novas experiências.
Aprecio um bom prato regional e um bom vinho. Se estiver muito tempo longe do país do que sinto mais falta, para além da companhia da família, é dos pratos típicos da cozinha da nossa região.
Em matéria de comida só não gosto de grão, favas e peixe cozido. Quanto ao vinho, não sou grande apreciador mas em alturas especiais gosto de beber um copo de um bom vinho.
Santarém é prejudicada por estar perto de Lisboa. Neste momento as pessoas estão a utilizar a cidade mais como dormitório do que como local para conviverem, fazerem compras ou para trabalharem. Os próprios jovens saem das escolas e preferem ir para Lisboa em vez de ficarem na terra.
A fruta voltou a estar na moda e está a ser novamente valorizada. Durante muito tempo o cultivo de árvores de fruto estava esquecido mas o turismo e a procura por produtos de qualidade “gourmet” fez renascer a fruticultura.

“Os jovens não ficam em Santarém porque Lisboa é perto e tem mais para oferecer”

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