Agente de seguros desaparecida fazia caminho para Fátima
Rita Coelho, 25 anos, foi dada como desaparecida mas afinal estava a fazer terapia a caminho de Fátima. Jovem é agente de seguros numa sociedade com o pai, Manuel Coelho.
A notícia do desaparecimento de Rita Coelho causou alvoroço junto da família que temeu o pior pela vida da jovem empresária. No dia em que foi dado o alerta do seu desaparecimento, sexta-feira, 26 de Junho, Rita Coelho ia a caminho de Fátima em peregrinação. Terá parado em Pernes, onde contactou amigos que a ajudaram a perceber o alarido que se tinha criado com o seu desaparecimento. O MIRANTE falou com um amigo de Rita Coelho, que contou que a jovem não atravessa o melhor momento da sua vida. No dia da conversa, última terça-feira, a jovem já estava internada no serviço de psiquiatria do Hospital de Santarém.
Antes de desaparecer a caminho de Fátima, Rita Coelho escreveu uma carta ao amigo com quem partilha a casa. Como saiu sem telemóvel, sem documentação e carro, o amigo decidiu dar o alerta à PSP de Santarém. A decisão acabou por ser precipitada já que Rita Coelho apenas quis libertar-se e seguir sozinha na estrada a caminho de um lugar de peregrinação habitual para milhões de pessoas.
Assim que o seu desaparecimento foi notícia, os amigos e familiares começaram a utilizar as redes socais para comunicar, o que ajudou ao seu aparecimento em poucas horas. A intervenção da PSP de Santarém foi necessária por questões legais, mas a jovem mostrou-se consciente da sua atitude e colaborou com as autoridades sem mostrar ressentimento. Rita Coelho foi transportada para o serviço de psiquiatria do Hospital de São José, em Lisboa, e no dia seguinte transferida para o hospital da cidade onde reside.
Rita Coelho é licenciada em Gestão Comercial e trabalha na área dos seguros desde 2011 tendo seguido as pisadas do pai, Manuel Coelho, agente de seguros há muitos anos, em Santarém.