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“Voto deveria ser obrigatório para combater a abstenção”
Paulo Garcia Pereira é gerente da TorresChaves, em Torres Novas, há três anos

“Voto deveria ser obrigatório para combater a abstenção”

Paulo Garcia Pereira, gerente da TorresChaves, Torres Novas

Paulo Garcia Pereira tem 26 anos e é gerente da TorresChaves, em Torres Novas. Aos 15 anos começou a trabalhar na área da restauração em grupos hoteleiros no Algarve. Há cerca de sete anos começou a trabalhar como técnico de chaves e entusiasmou-se pela profissão. Há quatro anos que trabalha por conta própria. Foi campeão distrital em atletismo, gosta de futebol mas não perde tempo a discutir os jogos.

Cheguei a ser campeão distrital em atletismo na disciplina de obstáculos. Sou adepto de desporto no geral mas gosto mesmo é de atletismo. Desde pequeno que comecei a praticar e só parei na fase adulta, quando o trabalho se tornou prioritário. Caçar e pescar não são para mim. É preciso muita paciência para pescar e não sou fã de caçadas.
Não perco muito tempo a discutir futebol. Gosto de futebol e de ver os jogos, tanto na televisão como ao vivo. Sou adepto do Sport Lisboa e Benfica e já fui algumas vezes ao Estádio da Luz ver jogos ao vivo. Têm outra energia, é mais emocionante e vibramos mais com toda aquela envolvência. Mas não perco muito tempo a discutir futebol, porque é uma modalidade que envolve demasiado dinheiro. São eles que o ganham e os adeptos é que discutem por causa do seu clube.
O voto deveria ser obrigatório para evitar a elevada abstenção eleitoral. Não acredito que vá resolver todos os problemas mas seria uma ajuda para que a maioria da população votasse. Quem não vota não pode criticar quem está no Governo, nas autarquias ou o papel do Presidente da República. A partir do momento em que não assume o seu direito e também o dever de votar não pode ter voto.
Já deveríamos estar a utilizar o voto electrónico nestas eleições. Somos um país que pertence à União Europeia, o mundo está tão evoluído tecnologicamente que não faz sentido ainda não termos a possibilidade de votar de forma electrónica. Num momento como este que vivemos, de pandemia, era essencial ter acesso a essa ferramenta. Pode ser que a pandemia traga alguma coisa boa e que o voto electrónico esteja disponível em breve.
Comecei a trabalhar desde os 15 anos, na restauração. Foi a minha primeira profissão. Servi à mesa em restaurantes de grupos hoteleiros no Algarve. Era um trabalho que gostava muito de fazer e permitia-me conhecer muitas pessoas. Era sempre a correr de um lado para o outro. Aprendi muito durante o tempo em que trabalhei na restauração.
Mudei de profissão e faço algo que me realiza bastante. Trabalho como técnico de chaves há cerca de sete anos mas estive quatro anos a trabalhar por conta de outrem. Comecei por trabalhar com um familiar que está neste ramo, fui adquirindo experiência e acabei por gostar. Agora tenho o meu próprio negócio. Esta área está em constante evolução e é altamente tecnológica, por isso tenho que fazer formações constantemente.
Gosto de trabalhar com rigor e profissionalismo por isso aquilo que faço tem que ser bem feito. Há profissionais que trabalham apenas para desenrascar o cliente e isso acaba por prejudicá-lo. Aparecem-me muitos pedidos para rectificar trabalhos feitos por outras pessoas porque não ficaram bem feitos. Os serviços que mais me pedem são cópias de chaves de carros e também de portas de casa. Felizmente, o número de clientes tem vindo a aumentar.
Ter um filho é um sonho realizado. Sempre tive o desejo de ser pai e tive essa sorte há poucos meses quando nasceu a minha filha. Quando um filho nasce a nossa vida muda por completo mas para melhor. A rotina do dia-a-dia passa a girar em torno dela mas a vida faz-me muito mais sentido desde que fui pai.

“Voto deveria ser obrigatório para combater a abstenção”

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