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Vereadora do Chega em Benavente vota contra apoio escolar a criança “ilegal”

Milena Castro diz que, apesar de a lei conferir ao aluno o direito ao apoio, o Chega não concorda. A declaração deixou os restantes eleitos estupefactos.  

A vereadora do Chega na Câmara de Benavente surpreendeu o restante executivo municipal ao votar contra a atribuição de um apoio directo a um aluno carenciado que frequenta um estabelecimento de ensino no concelho. Milena Castro justificou o seu sentido de voto dizendo que “o Chega não concorda que quem está em situação de ilegalidade possa ter os mesmos direitos daqueles que têm que ter os requisitos todos para beneficiar de qualquer tipo de apoio social”.

O facto de o agregado familiar do aluno, de nacionalidade estrangeira, estar “em insuficiência económica e apesar da lei lhe conferir o direito ao apoio”, como a própria Milena Castro reconheceu, “o Chega não concorda”.A declaração de voto deixou visivelmente estupefacto o presidente do município, Carlos Coutinho (CDU), que optou por não tecer nenhum comentário crítico acerca da posição da eleita.Por outro lado, a vereadora Catarina do Vale (CDU) não quis deixar passar em branco a situação referindo que “todo e qualquer cidadão que se encontre em espaço nacional tem direito ao apoio no âmbito da educação e saúde”.

A atribuição do escalão A ao aluno carenciado foi aprovada com os votos favoráveis dos restantes membros do executivo, eleitos pela CDU, PS e PSD. Na mesma reunião uma outra atribuição de escalão escolar foi aprovada por unanimidade.

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