A União de Freguesias de Chamusca e Pinheiro Grande distinguiu no sábado, 4 de Dezembro, nove personalidades e entidades que promovem o prestígio da freguesia contribuindo para o desenvolvimento e bem-estar da população. Foram agraciados com a medalha de honra António Oliveira, conhecido por “Madrugadas”, a título póstumo; a Ludoteca da Chamusca; A Caixa Agrícola; o Centro de Vacinação; o professor e ex-director do agrupamento de escolas Fernando Miranda; o designer de moda João Januário; o jornal O MIRANTE; o antigo secretário de Estado José Salter Cid, e a União da Chamusca.

A primeira medalha foi, a título póstumo, para António Oliveira, campino, amigos dos cavalos, das crianças e da cultura e que possibilitou que muitos jovens praticassem equitação no seu picadeiro, muitas vezes gratuitamente devido às dificuldades económicas. A enfermeira Maria do Rosário, enfermeira gestora do Centro de Saúde da Chamusca e coordenadora do centro de vacinação, destacou as dificuldades que os profissionais têm tido para conseguir mobilizar as pessoas para serem vacinadas. A enfermeira acrescentou ser gratificante ver que a junta reconhece o trabalho dos profissionais de saúde, que “têm tido um trabalho exemplar”.

O professor Fernando Miranda, que esteve 35 anos ao serviço da educação na Chamusca, até Julho deste ano, realçou as transformações na educação do concelho ao longo de 35 anos salientando que a escola cresceu, consolidou-se e passou a agrupamento de escolas. O ex-director do agrupamento, confessou a O MIRANTE que não foi um percurso fácil e considerou que a distinção pelo que foi feito valoriza o trabalho desenvolvido ao longo das três décadas e meia e que as pessoas reconhecem que o trabalho foi bem feito.

A coordenadora do Centro de Saúde da Chamusca, Glória Matias, salientou que a homenagem dá mais ânimo aos profissionais da saúde e significa que se está a dar resposta à população com os médicos a fazerem os possíveis e os impossíveis. A administradora da Caixa Agrícola da Chamusca, Susana Costa, destacou que a Caixa não é como um banco, que tem sido amiga da junta de freguesia e que não é uma instituição preocupada em ganhar dinheiro. E concluiu dizendo que a Caixa está nas zonas onde a banca comercial não está e que trabalha em nome das pessoas.

A directora executiva de O MIRANTE destacou que a missão e função do jornal é trabalhar em prol da região. Joana Emídio, a terminar, realçou que o que a região e o país precisam é de políticos activos e que andem no terreno, que se preocupem em resolver os problemas das pessoas e que não sejam políticos de gabinete.

A razão da atribuição das condecorações, conforme disse o presidente da junta, é uma forma de demonstrar a gratidão para com as pessoas e as instituições que se notabilizam na freguesia. Rui Martinho sublinhou que a cerimónia tem grande significado “porque um povo sem memória é um povo inevitavelmente votado ao fracasso”.