Nova esquadra da PSP do Entroncamento em ponto morto
Protocolo entre o município e o Governo caducou e teve de ser renovado. Valor inicial do projecto era de cerca de um milhão de euros, tendo aumentado para um milhão e meio de euros.
O protocolo de colaboração entre a Câmara do Entroncamento e o Ministério da Administração Interna (MAI), assinado em Janeiro de 2019, para construção da nova esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) caducou. A informação foi dada pelo presidente do município, Jorge Faria (PS), na última reunião camarária de 2021. A homologação do protocolo data de 11 de Janeiro de 2019 e contou com a presença da secretária de Estado adjunta e da Administração Interna da altura.
Dois anos depois continua tudo na mesma e a obra é uma miragem. Jorge Faria explicou que tendo o protocolo caducado é necessário renová-lo. Essa renovação foi aprovada na última reunião de câmara. O autarca socialista explicou que o processo está a decorrer e que continuam à espera do parecer de uma das especialidades. Além disso, a reunião com o MAI também ainda não aconteceu apesar das tentativas do município. Depois disso ainda tem que obter o visto do Tribunal de Contas para que possa avançar a adjudicação da empreitada.
Como Jorge Faria afirmou recentemente, o valor inicial do projecto era de cerca de um milhão de euros tendo aumentado para um milhão e meio de euros. O autarca diz ter a expectativa que o MAI suporte o valor total da obra, incluindo o meio milhão de euros a mais do que estava previsto. Jorge Faria admite que, na melhor das hipóteses, a obra poderá iniciar no final de 2022.
A Câmara do Entroncamento já fez a escritura do terreno onde será construída a esquadra e aguarda que se possa iniciar a obra. A construção do edifício para instalar a PSP já é uma promessa antiga. A Polícia de Segurança Pública está no Entroncamento há mais de 70 anos.
A actual esquadra, instalada desde 1968 numa casa particular na Rua 5 de Outubro, não reúne as condições ideais. Há quase duas décadas que se discute a construção de um edifício de raiz mas apesar das promessas feitas por vários governos e da disponibilização de terrenos por parte da câmara, a obra ainda não saiu do papel.