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Freguesias de Vila Franca de Xira vão receber 5 milhões em 2024

As verbas agora aprovadas representam um aumento na ordem dos 22% face ao ano anterior.

Em 2024 as juntas de freguesia do concelho de Vila Franca de Xira vão receber um valor global de cinco milhões e 532 mil euros da câmara municipal. As verbas, que representam um aumento na ordem dos 22% face ao ano anterior, dizem respeito aos habituais autos de transferência de recursos, dinheiro que serve para estas fazerem face às delegações de competências e também para apoiar projectos e eventos das juntas de freguesia.
A União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho volta a ser a que mais dinheiro vai receber do orçamento municipal (um milhão e 335 mil euros), seguida, sem grandes surpresas, da segunda maior união de freguesias do concelho, Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, que receberá um milhão e 212 mil euros. A fechar o pódio das juntas que mais recebem está a União de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz que vai ter 828 mil euros transferidos pelo município. Seguem-se depois as juntas de Vialonga (762 mil euros) e Vila Franca de Xira (752 mil euros). Quem menos recebe volta a ser a União de Freguesias de Castanheira do Ribatejo e Cachoeiras com 641 mil euros.
As propostas de transferência de verbas para as freguesias foram aprovadas por maioria em reunião de câmara com o voto contra da CDU, que continua a considerar que os valores estão muito abaixo do que as juntas realmente precisam para conseguir cumprir com todas as delegações de competências que assumiram e que passam, em alguns casos, pela recolha de monos. “Estas transferências não valorizam o papel das juntas de freguesia que é quem está mais próximo dos munícipes e das populações. Não acompanha o custo de vida e a actualização é tímida e fica aquém das necessidades das populações”, afirmou a vereadora Anabela Barata Gomes, da CDU.
Na resposta, Fernando Paulo Ferreira (PS), presidente do município, lembrou o aumento “possível” de 22% face ao ano anterior e diz que se trata de reconhecer o papel de proximidade das juntas de freguesia. “E acreditamos que quando este ano terminar poderemos vir a recepcionar mais sete milhões das transferências do estado face aos quatro milhões de anos anteriores”, defendeu.

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