Este serviço é composto pelos hospitais de Torres Novas, Abrantes e Tomar, que dividem entre si várias valências e serviços, já que são equipamentos sobredimensionados para o volume de utentes, recordam os deputados municipais que compõem a Comurb do Médio-Tejo."Organizar os meios complementares de diagnóstico e terapêutica, utilizando os processos de telemedicina e videoconferência" bem como "descentralizar os serviços que prestam cuidados em regime ambulatório, consultas e meios complementares que exijam a presença do doente" são algumas das propostas dos deputados.A moção foi proposta pela Direcção da Organização Regional de Santarém (Dorsa) do PCP, que a divulgou hoje à comunicação social, procurando apostar na ligação dos hospitais aos centros de saúde, disponibilizando-lhes mais valências e serviços.Para os promotores do documento, a aposta deve ser "a existência do Centro como a melhor forma de potenciar a capacidade dos três hospitais", explorando "as suas potencialidades, rentabilizando as suas instalações, o equipamento e pô-lo ao serviço da população".Perante as informações de fecho do serviço de pediatria nas Urgências de Tomar e Torres Novas, os deputados defendem que a concentração das valências seja feita de "forma racional".Além disso, os deputados defendem ainda o reforço de estudos que permitam uma "utilização alternativa para as camas excedentes", bem como a análise das "causas da baixa utilização da maternidade do Centro".Este documento, aprovado no sábado pelos deputados de Abrantes, Tomar, Torres Novas, Ferreira do Zêzere, Alcanena, Entroncamento, Barquinha, Mação, Sardoal e Vila de Rei, será enviado ao Centro Hospitalar do Médio Tejo, à Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, à tutela e aos grupos parlamentares.Lusa