Fabrióleo congratula-se com medidas de despoluição da Ribeira da Boa Água
Empresa diz que tem sido perseguida a avisa que vai actuar judicialmente contra quem a difamar.
A Fabrióleo, em Torres Novas, que tem sido acusada de poluir a Ribeira da Boa Água, “congratula-se pelo facto do tema da despoluição da Ribeira da Boa Água ter estado em debate na Assembleia da República”, na quarta-feira, dia 19. E avisa, em comunicado, que vai “actuar judicial e criminalmente contra aqueles difamam e caluniam a empresa e os seus trabalhadores”.
Na sessão da Assembleia da República foi votada uma petição de cidadãos que solicita a "adopção das medidas necessárias para uma despoluição efectiva e total da Ribeira da Boa Água", subscrita por 5.700 cidadãos. A proposta do Bloco de Esquerda, para obrigar ao encerramento e deslocalização da empresa, foi rejeitado por todos as outras forças partidárias.
Em comunicado, a empresa “reitera a sua posição pela defesa do ambiente do concelho de Torres Novas e aplaude o facto de as várias forças políticas terem defendido no debate parlamentar de hoje a necessidade de se identificar todas as fontes poluidoras da Ribeira da Boa Água”.
A Fabrióleo recorda que está a ser monitorizada “há largos meses” por investigadores da Universidade Nova de Lisboa, realçando que “não é a origem do problema da poluição” e que “tem sido vítima de perseguição”.
A Fabrióleo lamenta o que considera serem “tentativas para se esconder e omitir quais são as reais fontes poluidoras da região” e convida os representantes dos diversos partidos políticos para visitarem as instalações da empresa, “sem quaisquer restrições”.
A empresa reitera ainda a disponibilidade para co-financiar a construção de um colector, que permita às empresas da zona uma ligação à ETAR de Torres Novas e ao mesmo tempo promover o saneamento básico na região.