Sociedade | 15-11-2017 18:03

Ambientalistas saúdam projecto para Tejo Internacional

Foram também aprovados projectos para a Reserva da Malcata e Monumento Natural das Portas de Ródão.

A Quercus manifestou esta quarta-feira, 15 de Novembro, satisfação com a aprovação dos projectos de prevenção estrutural contra incêndios e de restauro no Tejo Internacional, Reserva da Malcata e Monumento Natural das Portas de Ródão.

"Houve um desinvestimento muito significativo nos últimos anos em relação aos parques e reservas naturais. Por isso, qualquer iniciativa para tentar repor a normalidade no funcionamento destas estruturas é positiva", afirmou Samuel Infante, da Quercus.

O Governo, através de uma resolução do Conselho de Ministros, aprovou projectos de prevenção estrutural contra incêndios e de restauro nos Parques Naturais do Tejo Internacional, na Reserva Natural da Serra da Malcata e no Monumento Natural das Portas de Ródão.

O ambientalista realça que estas são áreas de "grande responsabilidade" e que se pretende que sejam um modelo de desenvolvimento sustentável, pelo que adianta que faz todo o sentido as recentes melhorias introduzidas pelo Governo em relação a estas áreas protegidas.

"Nos últimos anos estes territórios debateram-se com falta de recursos humanos e logísticos que têm efeitos numa área protegida. A questão é transversal a todas as áreas protegidas do país", disse.

Na sequência da aprovação do plano piloto para o Parque Natural da Peneda Gerês, após os incêndios que o assolaram em 2016, o Governo decidiu replicar, com as devidas adaptações, este plano em duas áreas protegidas atingidas por fogos de 2017, o Parque Natural do Douro Internacional e o Monumento Natural das Portas de Ródão.

Decidiu ainda levar a efeito uma intervenção de carácter preventivo em três outras áreas que incluem os Parques Naturais do Tejo Internacional e de Montesinho e a Reserva Natural da Serra da Malcata.

Com a aprovação destes projectos, pretende-se promover a prevenção estrutural contra incêndios e restaurar áreas florestais relevantes para a conservação da natureza que foram percorridas por incêndios em 2017 e mobilizar equipamentos e meios para a execução das acções no domínio da prevenção, da vigilância e da recuperação de habitats.

Pretende-se ainda promover a gestão e a valorização dos recursos naturais, assegurando a manutenção dos sistemas ecológicos essenciais e os suportes de vida, reforçando, com outros usos, a salvaguarda da biodiversidade e assegurar a informação, a sinalização, a sensibilização, a participação e a mobilização da sociedade para a conservação do património natural em presença.

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