Empresas poluidoras não têm lugar em Vila Franca de Xira
Presidente da câmara diz que é chegado o momento de convidar empresas poluidoras a sair do concelho.
As empresas que não respeitem as normas ambientais e, consecutivamente, causem prejuízos à saúde e bem-estar dos moradores não fazem falta no concelho de Vila Franca de Xira. A ideia foi defendida no início deste mês pelo presidente do município, Alberto Mesquita (PS), depois de novos relatos de um caso de poluição junto à fábrica de cimento da Cimpor em Alhandra.
Contactada por O MIRANTE, a empresa garante que exerce a sua actividade de acordo com a licença ambiental em “respeito absoluto pelos controlos ambientais aí fixados” e no “cumprimento rigoroso” da legislação aplicável, “utilizando medidas de minimização de emissões” definidas nas melhores técnicas disponíveis para o sector cimenteiro.
Numa das últimas reuniões públicas de câmara, onde o assunto foi abordado, o autarca declarou que na Cimpor, “desde que a administração deixou de ser portuguesa”, a situação “complicou-se”. Pode ser “coincidência”, diz Mesquita, mas “a verdade é que tem havido mais problemas do que no passado e um aparente aligeirar da manutenção”.
A empresa, recorde-se, foi comprada pelos brasileiros da Camargo Corrêa.
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