Sociedade | 27-04-2018 17:40

Corpo de emigrante retido dois meses na Guiné-Bissau já foi sepultado em Rio Maior

Corpo de emigrante retido dois meses na Guiné-Bissau já foi sepultado em Rio Maior

Para desbloquear a situação intervieram a Câmara de Rio Maior, de onde o falecido era natural, e a Secretaria de Estado das Comunidades,

O corpo do emigrante Hélder Gomes que estava retido na Guiné-Bissau desde 12 de Fevereiro, quando morreu num acidente, chegou a Portugal na sexta-feira, dia 20, tendo sido realizado o funeral no dia seguinte em Rio Maior. Para desbloquear a situação intervieram a Câmara de Rio Maior e a Secretaria de Estado das Comunidades, que pagaram o transporte do corpo para Dakar, de onde foi enviado para Portugal, uma vez que o aeroporto na Guiné não tinha aparelho apropriado para controlar o caixão através de RX.

A situação do transporte do corpo de Hélder Gomes, de Asseisseira, Rio Maior, esteve envolta em burocracias e peripécias. Primeiro o corpo não foi transportado para Portugal porque a companhia aérea não estava licenciada para este serviço, depois porque não havia máquina de Raio X própria para estas situações no aeroporto guineense, só sendo possível fazer o transporte através de Dakar. Para isso era necessário pagar as despesas e tratar de mais documentação. A família chegou a recorrer à Presidência da República de Portugal.

Hélder Gomes faria 52 anos no dia 1 de Abril. Sofreu um acidente quando seguia na caixa de carga de uma carrinha todo-o-terreno e caiu, batendo com a cabeça no chão. Esteve internado num hospital guineense e teve alta hospitalar. Ficou hospedado num hotel perto do hospital, segundo conta a família, para o caso de ser necessária assistência rápida. E foi nesse quarto que acabou por falecer quando se sentiu mal. O manobrador de máquinas tem quatro filhos com 23, 25 e 30 anos e a mais nova com 12 anos.

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