Sociedade | 11-06-2018 11:36

Projecto para resolver cortes de água em Aveiras de Cima

Roturas nas condutas de distribuição levam à suspensão constante no fornecimento de água, em Aveiras de Cima. Município e Águas de Azambuja vão criar novo sistema de abastecimento de água.

O problema já se vem arrastando há vários anos, na freguesia de Aveiras de Cima, concelho de Azambuja: roturas constantes obrigam ao corte no fornecimento de água, causando transtorno à população, em especial aos moradores da zona baixa de Aveiras de Cima. Por essa razão, a Câmara de Azambuja e a empresa Águas de Azambuja vão avançar com uma “intervenção que irá permitir, num futuro próximo, o abastecimento de água à freguesia de Aveiras de Cima através de duas origens alternativas, estando em fase de conclusão o processo de licenciamento do projecto aprovado pelo Município de Azambuja”, disse a O MIRANTE a empresa gestora das águas daquele concelho.

“A Águas da Azambuja lamenta os transtornos causados pela suspensão de fornecimento do serviço, situação que constitui motivo de preocupação por parte da empresa, que se encontra a promover acções correctivas com vista à sua resolução e criação de redundâncias ao actual sistema de abastecimento de água”, conclui a empresa.

Município vai assumir parte dos encargos

Luís de Sousa (PS) referiu na última reunião de câmara que após se terem registado mais duas roturas na mesma semana, o executivo municipal reuniu com a Águas de Azambuja para “lhes pôr a faca ao peito”. Foi apresentada pelo município uma alternativa, provisória, enquanto as obras de alteração ao abastecimento, para um novo reservatório não estão concluídas.

Luís de Sousa referiu a O MIRANTE que a autarquia vai adquirir um terreno entre Aveiras de Baixo e Aveiras de Cima, onde se “localiza a ferida”, para que a Águas de Azambuja instale provisoriamente condutas de água em cima de terra. Com esta medida acrescida, a autarquia espera resolver provisoriamente a situação até a empreitada de alteração ao sistema estar concluída.

A rede de distribuição de águas ainda tem canalizações em fibrocimento, que já ultrapassaram o seu tempo de vida útil. O vereador Silvino Lúcio (PS) referiu que é contratual que “tudo o que é conduta em fibrocimento tenha de ser substituída” e que a câmara “tem feito um esforço para que todas as condutas em mau estado sejam substituídas”.

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