Casével: uma freguesia onde se vive bem mas de carrinho à porta
O MIRANTE foi conhecer gente resiliente que se molda às circunstâncias e ali persiste, faz vida, trabalha e tem filhos.
Rita Costa é um dos exemplos de resiliência. Com 43 anos, é natural da freguesia vizinha, Alcorochel. É casada com Filipe Rangel, de 48 anos, natural de Angola. Viveram em Torres Novas, num apartamento, enquanto Rita trabalhava na sua área de formação, engenharia agrícola, com o curso da Escola Superior Agrária de Santarém.
Durante mais de 10 anos trabalhou como gestora da gama jardim na base do Intermaché, em Bugalhos, Alcanena. No currículo tem também o cadastro olivícola do distrito de Santarém, feito para o INGA-Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola, ou a formação na cooperativa agrícola de Torres Novas, mas o que gostava mesmo de fazer era ter um negócio próprio, de preferência relacionado com as ervas aromáticas. “Galinha de campo não gosta de capoeira”, graceja.
Quando o marido, na altura agente imobiliário, descobriu a casa ideal para saírem da cidade, fê-lo em Casével. Foi em Casével que surgiu a oportunidade de ter o negócio que Rita almejava. Um dia enquanto fazia compras na pequena mercearia do lugar de Perna Atrás ouviu a proprietária dizer que tinha intenção de abandonar o comércio.
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