Carlos Farinha na direcção nacional da Polícia Judiciária
Natural de Tomar, cidade onde viveu até aos vinte anos, Carlos Farinha estava na direcção do Laboratório de Polícia Científica desde 2009.
Carlos Farinha, natural de Tomar, é um dos novos directores adjuntos da Polícia Judiciária (PJ). O despacho de nomeação foi publicado em Diário da República no dia 26 de Julho. A comissão de serviço é por um período de três anos. Veríssimo Milhazes e Luísa Proença são os outros directores adjuntos recentemente nomeados.
Carlos Farinha era desde 2009 director do Laboratório de Polícia Científica e foi nessa qualidade que O MIRANTE entrevistou em Novembro desse ano. O novo director adjunto da PJ viveu os primeiros 20 anos em Tomar de onde só saiu para cumprir o serviço militar na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, como polícia do Exército.
Curiosamente, contámos na altura, nunca pensou ser polícia. Respondeu a um anúncio de jornal. A seguir a Santarém rumou a Coimbra onde se licenciou em Direito e constituiu família. Regressa a Tomar com frequência para visitar familiares e as pedras com memória. “Pedras que me dizem alguma coisa sobre momentos importantes da minha vida”.
Nadou no rio Nabão, na piscina Vasco Jacob, jogou basquetebol, ténis de mesa e futebol no União de Tomar. Nas férias chegou a trabalhar no Hotel dos Templários. “Abria portas às pessoas que chegavam e indicava-lhes onde era o quarto. Aquilo que se pode fazer aos 13 ou 14 anos”. Ajudou nas decorações das festas dos tabuleiros e trabalhou numa serração a pregar caixotes para a fruta. Sempre em períodos de férias para não prejudicar a escola. Frequentou a escola que é hoje a Jacome Raton antes de ir para a universidade.