Sociedade | 11-08-2018 13:02

Prédios inacabados da Encosta do Moinho vendidos em leilão

Prédios inacabados da Encosta do Moinho vendidos em leilão

Construtora vai concluir as obras e acabar com cenário de insalubridade e vandalismo.

Os prédios inacabados na urbanização da Encosta do Moinho em Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, que são um foco de insalubridade e vandalismo naquela zona residencial, foram vendidos em leilão a uma empresa construtora do norte do país que agora os vai concluir e colocar à venda.
A informação foi avançada na última semana pelo presidente do município, Alberto Mesquita (PS), que diz esperar que a situação venha melhorar as condições de habitabilidade e conforto do bairro. “A empresa está sediada no norte do país e nesse contexto espero que as escrituras se façam. Estão previstas serem feitas este mês ou no próximo e a ideia é acabar os prédios e desta forma a urbanização poder deixar de ter duas faces, uma acabada e com boas condições e outra inacabada que faz com que haja ali alguns problemas”, explica. A GNR já reforçou entretanto o policiamento no local.
“Já tivemos uma reunião com os moradores e percorremos toda a urbanização. Acertámos o local onde vai ser colocada a ilha ecológica, conforme compromisso que assumimos. Foi importante a opinião das pessoas, vamos colocar a ilha no local que lhes parece mais adequado e para nós também, tecnicamente, para a recolha. Os moradores falaram-nos das questões das zonas verdes, é preciso reformular algumas questões e o parque infantil”, informou Alberto Mesquita.
O autarca admite que o parque infantil que estava previsto na planta síntese da urbanização já não poderá ser concretizado, porque se trata de um local ermo e distante das zonas mais habitadas da Encosta do Moinho. “Acho que temos de perceber se não temos de meter o parque noutro local onde haja mais movimento de pessoas para evitar algum vandalismo”, defendeu.

Construtor faliu e urbanização ficou por acabar
A urbanização Encosta do Moinho ficou por concluir devido à falência do construtor – C4 - e pouco ou nada tem sido feito nos últimos anos pelo poder local para melhorar a qualidade de vida na zona. Não há jardins ou espaços verdes, o mato cresce sem controlo, há passeios inacabados, um só contentor do lixo para toda a gente e prédios inacabados que são ocupados por jovens que atiram pedras e vandalizam carros e casas próximas. Até já houve ocupações ilegais de apartamentos que, estando prontos, não estavam vendidos. 
“Uma vergonha” de sítio para viver, queixou-se numa das últimas assembleias municipais Ana Luz, que representa as duas centenas de moradores da urbanização, que estão a finalizar a constituição como comissão para reclamar mais intervenções no local que dignifiquem quem ali vive.

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