Sociedade | 21-10-2018 21:24

Rosa Grilo contesta detenção em frente ao filho menor

Rosa Grilo contesta detenção em frente ao filho menor

A viúva do triatleta das Cachoeiras escreveu uma carta a pedir ajuda a Francisco Moita Flores, questionando a legalidade da sua detenção

Do interior da prisão de Tires, Rosa Grilo escreveu uma carta a Francisco Moita Flores questionando a legalidade da sua detenção a 26 de Setembro, por suspeitas de ter assassinado o marido.



Na carta, Rosa escreve que “gostava de ver esclarecidos, também para conhecimento do público em geral, os métodos utilizados pela Polícia Judiciária” nas detenções. Tudo, porque foi detida em frente ao filho de 12 anos.



Rosa menciona na carta que não havia necessidade de o filho ver a mãe ser levada pelas autoridades, ouvir insultos e ver a casa ser remexida. Na sua opinião os inspectores deveriam ter “esperado 45 minutos”, o suficiente para que o menor saísse para a escola e assim teria sido “poupado ao que se passou naquela manhã”.



A suspeita de ser co-autora do homicídio de Luís Grilo classifica a atitude dos agentes PJ como “falta de bom senso” e “falta de humanidade”. Por último diz ainda que o mais grave foi os agentes terem interrogado o seu filho “durante duas horas”, sem que ela tenha autorizado ou estado presente.



Moita Flores sai em defesa da actuação da Policia Judiciária. Na sua resposta refere que “não existe qualquer ilegalidade nas conversas que houve entre a senhora com os inspectores, nem destes com o menor”. Acrescenta que as autoridades estavam ali para cumprir um mandato de captura e que tiveram a preocupação de encontrar alguém que ficasse responsável pelo menor.

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