“O fado canta-se de olhos fechados para sentir cada palavra”
Diana David cresceu em Benavente e o fado faz parte da sua vida desde criança.
Em Benavente o sino da igreja faz soar as oito da noite. A fadista Diana David escolhe um banco recatado no Largo 25 de Abril para falar de si e do seu fado. Agora que muita gente a reconhece na vila, prefere um sítio sossegado para estar “mais à vontade”. Com o nervosismo na voz, Diana David, deixa-o cair quando a palavra fado surge na conversa. Nasceu no Hospital de Santarém mas cresceu em Benavente. Tem 21 anos e uma vida levada a cantar fado com o vozeirão de mulher disfarçado na pele de uma menina.
O seu primeiro disco foi apresentado em Outubro, em Benavente. A sala estava cheia e os aplausos da noite alimentaram-lhe o sonho. A palavra sonho é a que dá o nome ao disco e surge ao recordar uma entrevista que deu a O MIRANTE, em 2017. “Vocês têm culpa nisto. Só se chama ‘Sonho’ porque nessa entrevista a minha mãe disse que ter uma filha fadista era o seu sonho”, explica.
Entrevista completa na edição em papel já nas bancas