Não há doçaria tradicional sem açúcar e ovos
Quem vai à feira de Abrantes tem de esquecer por algum tempo as preocupações com a dieta.
Sente-se o aroma adocicado no ar de bolinhos acabados de fazer. Pedro António chega ao expositor da “Palha de Abrantes” com mais um tabuleiro recheado de broas de mel. Ali vendem-se os doces tradicionais como a palha de Abrantes e as tigeladas, mas também se inova com broas de mel com batata-doce ou com abóbora, estas últimas novidade absoluta este ano na Feira Nacional de Doçaria Tradicional de Abrantes, que decorreu no último fim-de-semana.
“São mais saudáveis e são vendáveis” refere o dono da confeitaria aberta desde 1964 no centro de Abrantes. Pedro António confessa que só faz esta feira porque gosta de apresentar um produto de qualidade e bem fresquinho e só aqui consegue assegurar a frescura uma vez que tem a produção “mesmo aqui ao lado”. Pedro António diz que a doçaria tradicional não pode prescindir do açúcar, mas sempre que pode tenta substituí-lo por mel.
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