Cerci Flor da Vida à beira da ruptura por falta de apoios
Associação do concelho de Azambuja enfrenta grandes dificuldades financeiras.
Os apoios estatais à instituição não são aumentados há vários anos e há funcionários com salários e subsídios de férias em atraso. O presidente da direcção, Carlos Neto, diz que estão a ser feitos cortes nas despesas.
A Cerci Flor da Vida, instituição de Azambuja dedicada a apoiar pessoas portadoras de deficiência, corre o risco de fechar portas caso o panorama financeiro não se venha a alterar. Os maiores apoios chegam da Segurança Social e do Ministério da Educação mas não são suficientes para abater as despesas correntes da associação. A Câmara de Azambuja contribui com um donativo de cinco mil euros anuais e desde Outubro que paga a totalidade da renda da Loja Social gerida por essa associação.
“Desde que rebentou a crise, em 2009, que a Cerci enfrenta graves condições financeiras. Neste momento já temos a trabalhar connosco um gestor financeiro e estamos a fazer os possíveis para salvar esta instituição”. É com estas palavras que o presidente da direcção, Carlos Neto, descreve o panorama actual.
Em Setembro, os salários dos 80 funcionários ficaram por pagar e “metade não recebeu o subsídio de férias”. Dois funcionários chegaram mesmo a despedir-se e os restantes “têm-se aguentado por amor à instituição”, confessa a O MIRANTE, adiantando que em Novembro os ordenados ficarão em dia.