Sociedade | 09-12-2018 12:30

Bombeiros da Chamusca isentos de IMI após mais de um ano de luta

Bombeiros da Chamusca isentos de IMI após mais de um ano de luta

Presidente da direcção pondera recandidatar-se caso não surja outra lista.

José Monteiro, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros da Chamusca, pondera recandidatar-se ao cargo agora que o “problema” da isenção do pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) sobre os dois blocos de apartamentos, na Quinta do Nicho, está resolvido. Ao fim de mais de um ano passado sobre o pedido dessa isenção à Câmara da Chamusca, o executivo camarário e a assembleia municipal aprovaram, por unanimidade, essa proposta.

Oficialmente, nada foi ainda comunicado ao responsável pelos Bombeiros da Chamusca. “Estou a saber pelo O MIRANTE dessa decisão. Ainda nada me foi comunicado”. Questionado sobre se pensa recandidatar-se ao cargo, José Monteiro refere que caso a isenção se concretize e caso não haja mais nenhuma lista candidata, avançará com uma. A assembleia geral está marcada para dia 14 de Dezembro, altura em que José Monteiro apresentará, oficialmente, a sua decisão.

Tal como O MIRANTE noticiou na edição de 10 de Outubro de 2018, o presidente dos Bombeiros Voluntários da Chamusca, disse que foi enganado pelo presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado (PS), e pelo presidente da Assembleia Municipal da Chamusca, Joaquim Garrido (PS), alegando que os dois não cumpriram a promessa de isentar do IMI os dois blocos de apartamentos, na Quinta do Nicho, que são propriedade da Associação Humanitária.

“As promessas começaram em Março de 2017, quando nos apareceu uma conta de IMI de cerca 3 mil euros”, contou o presidente dos Bombeiros. “Nessa altura disseram-me nas Finanças que a Câmara poderia isentar e fui falar com o presidente que se comprometeu a aprovar o regulamento para poder fazer a isenção, mas não se fez nada em 2017 e pagámos os 3 mil euros”, explica José Monteiro.

No inicio de 2018 José Monteiro voltou a sensibilizar os autarcas para o problema, mas “em Março de 2018 em vez de aparecer 3 mil euros para pagar, surgiu uma conta de 7 mil euros, por termos um património superior a 600 mil euros e o IMI passou para o dobro”, explica.
Na altura, José Monteiro dizia que não pretendia candidatar-se novamente. “Eles que tomem conta dos Bombeiros, porque comigo já não brincam mais”, afirmou. Entretanto o caso resolveu-se e pode haver volte-face nessa intenção.

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