Misericórdia de Alhandra reforça qualidade com nova unidade de combate às demências
Projecto foi apoiado pelas Bolsas de Solidariedade da Fundação Amélia de Mello.
A Misericórdia de Alhandra tem a funcionar uma nova unidade de combate às demências e os primeiros resultados estão a ser bastante positivos. O balanço é feito a O MIRANTE pelo provedor da instituição, Brandão Soares, que nota a elevada importância deste projecto para dar melhor qualidade de vida aos utentes.
“Constatámos a dada altura que o número de idosos com demência ligeira a moderada era muito elevado, então resolvemos avançar com esta unidade. Está a funcionar e já se notam melhorias em alguns utentes. Por exemplo, alguns que não conseguiam fazer a cama ao levantar já a querem fazer”, refere.
A criação da unidade foi co-financiada pelas Bolsas de Solidariedade atribuídas pela Fundação Amélia de Mello, com a colaboração do Conselho para o Desenvolvimento Sustentado do Hospital de Vila Franca de Xira. Brandão Soares confirma que a Misericórdia de Alhandra é “um bom sítio para envelhecer” e por isso quer melhorar ainda mais a qualidade das instalações.
No horizonte há a perspectiva de ampliar o espaço, para dar mais comodidade a quem ali reside. Actualmente a unidade tem cerca de 120 idosos. A ampliação permitirá também abrir o serviço de fisioterapia ali existente a todos os associados da Misericórdia. “Procuramos sempre criar condições que melhorem a qualidade de vida dos nossos utentes”, garante.
“Temos um médico de clínica geral, uma fisiatra e um cardiologista que presta apoio aos nossos utentes. Além disso temos também musicoterapia e ensino de braille para alguns idosos que temos e que são invisuais”, conta o provedor.
Um dos problemas, transversal a todos os lares de idosos, é a longa lista de espera, de quase meia centena de pessoas. Actualmente, além das 120 pessoas em lar, a Misericórdia de Alhandra presta também apoio a 26 pessoas em centro de dia e outras 30 em apoio domiciliário.