Presidente da Câmara da Chamusca desrespeita eleitos da assembleia municipal
Eleito da oposição diz que Queimado tem uma difícil relação com a verdade.
Responder por escrito às questões colocadas pelos deputados da assembleia municipal nas sessões desse órgão autárquico passou a ser um hábito do presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado (PS). Desde que há poder local democrático, a assembleia municipal tem como missão escrutinar a actividade do executivo camarário, mas o presidente da Chamusca faz uma interpretação curiosa desses atributos e não responde perante o plenário às questões e pedidos de esclarecimentos colocados, nomeadamente pela oposição, refugiando-se na resposta à posteriori, por escrito.
E assim, tanto os eleitos como quem assiste às sessões da assembleia municipal ficam a zero sobre o que pensa ou sabe Paulo Queimado sobre determinado assunto. O que não abona em nada no que toca à transparência que deve existir no exercício dessas funções. Isso mesmo aconteceu, mais uma vez, na última sessão da Assembleia Municipal da Chamusca, com o presidente da câmara a referir que responderia por escrito, esquivando-se a elucidar “publicamente”, uma vez que estava a comunicação social na assistência.