Sociedade | 15-12-2018 15:00

Tânia Cegonho diz que ser voluntária é a sua forma de estar na vida

Tânia Cegonho diz que ser voluntária é a sua forma de estar na vida
VOLUNTARIADO

Tânia Cegonho diz que faz voluntariado “desde que se lembra de ser gente”.

Tânia Cegonho diz que faz voluntariado “desde que se lembra de ser gente”. Cresceu na Chamusca a ver os pais fazerem o mesmo e agora, aos 40 anos, diz que são valores como o da solidariedade, humildade, respeito e gratidão, que procura transmitir às duas filhas menores.

A morar em Santarém refere que não está envolvida em nenhuma associação de caridade da cidade, nem quer. “O voluntariado deve ser algo de altruísta e feito sempre que é preciso. Eu ajudo quase semanalmente, muita gente. As pessoas sabem que tenho no meu estabelecimento comercial sempre algo que podem levar para comer ou vestir e dirigem-se aqui”, conta. “E, quando não tenho, consigo arranjar quem tenha”, acrescenta.

A voluntária está já em preparativos para a consoada e almoço de Natal solidário, que já há alguns anos organiza, nas instalações da Casa do Campino em Santarém. É a acção que faz com maior visibilidade. As restantes não as publicita. “Não gosto de andar a fazer propaganda das minhas acções. Ser voluntário é um modo de estar na vida. Não quero nada para mim. Sempre senti esta necessidade e faço-o de alma e coração”, sublinha.

Tânia Cegonho conta que as filhas já gostam do voluntariado, “sinto um orgulho enorme por ver que estou a educar as minhas filhas pelo mesmo caminho que eu segui. O abraço de gratidão ou o sorriso sincero que por vezes recebemos são a recompensa que temos. Ver o desespero na cara de uma mãe ou de um pai, porque não têm comida para dar a um filho, é muito duro. Se eu consigo ajudar sinto uma felicidade que nem consigo descrever”.

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