Sociedade | 16-08-2019 10:00

Briga de mulheres no centro de aprendizagem e formação de Samora Correia

Briga de mulheres no centro de aprendizagem e formação de Samora Correia
CONFLITO

Briga aconteceu quando a mãe da aluna foi pedir satisfações à coordenadora do centro de formação, que também é eleita na Assembleia de Freguesia de Samora Correia.

A coordenadora do Centro de Aprendizagem e Formação (CAF) e a mãe de uma aluna envolveram-se numa cena de pancadaria, na segunda-feira, 12 de Agosto, na sede da instituição, em Samora Correia. Pouco passava das 10h00 quando Maria Ferreira entrou no gabinete onde se encontrava a coordenadora, Paula Rego e a sua mãe. A falta de entendimento entre as duas fez com que a situação se descontrolasse rapidamente. Ambas dizem-se vítimas de agressão e já há queixa na GNR.

“Eu só a queria fora da porta”, diz Paula Rego que empurrou a mãe da aluna, numa tentativa de forçar a sua saída do edifício, mas esta resistiu. A seguir começou uma cena de puxões de cabelos, empurrões, envolvendo a mãe de Paula Rego, o que provocou o pânico junto de uma idosa que acabava de entrar no centro de formação. Ambas ficaram com marcas na face e nos braços. Paula Rego ficou ainda com alguns ferimentos superficiais na cabeça provocados pelos puxões de cabelos. A O MIRANTE nega ter agredido a mãe da aluna. “Poderá ter sido a minha mãe a arranhá-la para me ajudar”, alega.

Na origem do desacato está a falta de pagamento do curso de costura que a filha de Maria Ferreira, de 19 anos, frequentou naquele centro de formação. A O MIRANTE, Maria Ferreira diz que foi pedir justificações a Paula Rego, sobre o porquê de a sua filha “ser a única da turma que não recebeu” o montante de 120 euros. Por sua vez, a coordenadora, que também é eleita independente na Assembleia de Freguesia de Samora Correia, explica que aquela aluna não foi contemplada com a bolsa, uma vez que não estava inscrita no Centro de Emprego. “No início do curso - de 50 horas - a aluna foi informada da sua situação e, por opção, resolveu continuar a frequentá-lo”, afirma.

Maria Ferreira diz que a sua filha está a ser alvo de discriminação, uma vez que concluiu o curso com sucesso. Levanta ainda a questão da credibilidade daquele centro de formação, uma vez que a filha “nem um certificado vai receber”. A coordenadora, por sua vez, explica que só os alunos contemplados com bolsa de formação podem receber certificado e, que naquele caso, vai ser atribuído um diploma de participação.

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